Bônus

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— Puta que me pariu, Lily- Rose, casa comigo agora.

Olivia deu saltinhos, feliz, vendo a amiga dar uma voltinha enquanto mostrava o vestido que delineava completamente o corpo da francesa.

— Sem nem antes pagar um jantar?

A aniversariante pulou no colo da amiga, abraçando seu corpo com vontade, não se importando com o vestido subindo já que ambas estavam levemente alteradas.

Era o aniversário de Lily.

Elas mereciam.

— Eu te amo muito, não se esquece disso. Você é a porra do amor da minha vida garota.

Olivia resmungou no meio do cabelo de Lily, ela não estava em uma posição tão confortável.

— Como eu vou esquecer? Você me lembra dessa gayzice toda hora, sua manteiga derretida.

A garota de estatura baixa segurou o queixo da outra, fazendo com que Lily-Rose olhasse atentamente para ela.

— Eu tô falando sério, sua pamonha! Eu te amo muito e você é muito especial pra mim, eu morreria por você.

— Puts, eu jurava que você ia me lascar um beijão de cinema bem agora!

— E aguentar o chororô do Tim? Prefiro a morte! Agora levanta, precisamos descer, a festa já começou.

Olivia deu dois tapinhas de leve na bunda da amiga e ela se levantou, a americana levantou logo depois e ajeitou o vestido no corpo, pegou a garrafa de vodka já pela metade e seguiu Lily que ia na frente, abrindo espaço entre as muitas pessoas.

A amiga ia logo atrás, bebendo o líquido transparente e olhando para os lados, esperando bater os olhos nele.

Eles haviam brigado a alguns dias.

Ela queria contar para a amiga.

Ele também, mas não tinha coragem.

Eles terminaram mas esqueceram que eram igual chiclete, impossível passar muito tempo separado.

E a prova disso era a loira estar nesse exato momento procurando o cara com o triplo de sua idade metido a rockstar.

Ela resolveu deixar essa merda toda de lado e foi dançar.

Dançou muito na pista de dança improvisada, e bebeu também.

Se esfregou em Lily-Rose quando tocava músicas sensuais e cantou alto em plenos pulmões quando tocava Taylor Swift.

Amar Johnny Depp doía.

Doía pra caralho.

Depois de longas horas no meio da pista, resolveu tirar os saltos e procurar uma garrafa de água que não estivesse batizada.

Caminhou até a cozinha segurando os saltos com uma mão e com a outra tinha o celular no número dele.

Ele devia estar aqui.

Abriu a geladeira e pegou uma garrafinha lacrada, abriu e bebeu um pouco.

Uma mão em sua cintura.

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⏰ Última atualização: Jul 01, 2023 ⏰

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