09º| Nove

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AAAAAA!!! Chegamos a 5 mil leitores,
mdssss amo vocêsss 🤍
E chegamos ao NONO capítulo com
sucessoo...
Comentem bastante de vcs estão gostando da história...
amo vcs, gostosas

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E T H A N

David Russell é um monstro. Pesa 100 quilos de pura força que usa me espremendo no vidro.

Ele tem o porte e a velocidade para entrar na Liga Nacional de Hóquei um dia, mas não posso confirmar nada, porque já estamos no segundo tempo e Russell já cometeu 2 pênaltis e fez um gol. Culpa de Nate esse gol, o cara deu um sorrisinho provocando Russell e agora está mais determinado do que no primeiro tempo.

Sinto meus ossos serem esmagados contra o vidro de proteção do rinque, mas me forço a ver Cowell correr como um raio e acertar o disco na rede do goleiro de St. Peterson.

O placar acende e o barulho da multidão comemorando o gol é de arrepiar. Jogar em casa é muito melhor do que jogar fora.

Quando jogamos fora, ao invés de recebermos gritos e aplausos, somos vaiados. Mas isso não estraga a adrenalina em minhas veias ao ver o disco bater na rede do adversário.

E ao ouvir o relógio apitar, todos se reúnem. O treinador Dawson não deixa ninguém comemorar até o último segundo acabar. Ele diz que tudo pode mudar no último segundo e que comemorar uma vitória precoce é idiotice de calouro.

— Howard! — ele aponta para Nate. — Está precisando de um tempo para tirar um sono da beleza? — meu amigo nega com a cabeça quando o treinador grita com ele. — Fique de olho no número 62! Ele está te fazendo de idiota! Você! — ele olha para Torres, um dos defensores do segundo ano. — Seu trabalho é não deixar que esses desgraçados chegarem perto dos jogadores que estiverem com o disco no taco. Por que não está fazendo isso? — ele grita e se vira para mim. — E você! O que foi aquilo? Você deixou que o idiota do Russell te encurralar e depois o que? Esperou ele te soltar em sinal de gentileza? — o treinador começa a ficar vermelho. — Isso é hóquei! Eu espero que vocês sejam tão rápidos quanto Cowell. É dessa velocidade que eu estou falando. Eu quero ver esses jogadores de merda no chão! Batam neles com vontade, rapazes. Chega de frescura de ficar esbarrando igual mariquinhas! ME OUVIRAM? — o treinador Dawson grita.

— SIM, TREINADOR! — nós gritamos em uníssono. O treinador acena com a cabeça e vai para o outro lado do vestiário para distribuir críticas.

Eu e Cowell nos olhamos e trocamos um sorriso. Dawson é um homem crítico, mas sempre elogia quando o surpreendemos. Cowell conseguiu isso e não foi atoa. O que Cowell é hoje, é graças a Dawson. O cara pode ser do tipo durão, mas sabe o que faz.

Ele sabe o que e onde melhorar.

Quando entrei pro time de hóquei e entrei pela primeira vez no gelo, pude jurar que não sabia de nada sobre hóquei mesmo eu tendo entrado graças a ele. Dawson melhorou tudo em mim. Ataque e defesa. Equilíbrio e força.

Dawson pode exigir muito de nós, mas ele faz isso porque sabe do nosso potencial.

— Foi uma pancada feia, hein cara. — Cowell diz quando levanto minha camisa para examinar meu peito do lado esquerdo e meu ombro.

Sinto um pouco de dor no ombro, mas nada que possa me limitar agora.

Russell é gigante. E me empurrou muito forte, posso ver os azulados começarem a se formar na minha pele perto das costelas. Merda, isso vai deixar um hematoma grande.

A UM PASSE ERRADOOnde histórias criam vida. Descubra agora