two- A professora Sinclair

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   Sou Enid Sinclair, professora no Museu de História Natural de Paris. Nessa época, eu voltava de uma viajem aos Estados Unidos. O mistério sobre o gigante dos mares me fascinava. Já tinha pesquisado o assunto em várias publicações americanas, sem nada descobrir. Não sabia o que pensar. Minha única certeza era de que algo extraordinário estava acontecendo.
   Quando cheguei a Nova York, o assunto estava na boca de todos. Alguns afirmavam tratar-se de um monstro gigante;outros arriscavam dizer que era uma espécie de aparelho, uma nova invenção, totalmente desconhecida.
   Pensando sobre o assunto, eu me perguntava "o que acontece nas pofundezas oceânicas? Que criaturas as habitam e podem viver a dez ou vinte mil metros abaixo da superfície das águas?"

   Sendo uma mulher da ciência, tendia a admitir a probabilidade de gêneros novos, com estrutura desconhecida, habitando camadas oceânicas inacessíveis, mas, se conhecemos todas as espécies vivas, devemos procurar o animal dentre as criaturas marinhas já catalogadas. Nesse caso, eu levaria em consideração a hipótese da existência de um enorme narval. (Momento estudo: Cetáceo de grande porte [pode atingir 5 m de comprimento], habitante característico do oceano Ártico)

   Pois bem! Pensem em uma arma dez vezes mais forte e o animal dez vezes mais poderoso, cujo impacto com uma embarcação seria capaz de produzir uma catástrofe.
   Porém, foi só decidirem capturar o mostro para que ele desaparecesse. Nenhum navio o avistara . Parecia que o "narval" adivinhara os complôs tramados contra ele. Até que, no dia 2 de julho, se soube que um vapor que fazia a linha São Francisco-Xangai avistaram o tal monstro.
   A notícia causou intensa comoção. A capitã Weens não teve sequer vinte e quatro horas para se preparar. Os alimentos foram embarcados, o carvão, os marujos. Três horas antes de a embarcação Nevermore zarpar, recebi uma carta registrada que me convidava a participar da expedição. A missão da equipe e da capitã era justamente descobrir o que era essa estranha aparição, já transformada em lenda nos portos das cidades.

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CAPITULO REVISADO!

conhecemos a enid ein. Vou ver se a noite posto mais povo.

Bebam água porra!

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