Cap 10 - Eu sou sua

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Thiago Pov.

No caminho de volta pra casa fui pensando de que forma poderia transformar aquela noite em algo especial. Não queria que parecesse que estou sedento por ela, mesmo que de fato eu esteja, mas precisava de algo pra enclementar aquele momento.

Passei na minha adega favorita e comprei algumas garrafas de vinho de cereja, eles são maravilhosos. Aproveitei pra comprar flores pra por no vaso da mesa de jantar.

Cheguei em casa e ao invés de ir tomar banho, coloquei a hidro da sacada pra encher, liguei as luminárias da piscina e da área gourmet e deixei todas em meia luz, coloquei o vinho na mini adega que tinha ali, troquei as flores e coloquei as novas e corri pra cozinha. Pelos meus cálculos ela chegaria em 1h. Então por volta das 19:20hrs comecei a cozinhar um risoto de shimeji com medalhão ao molho madeira. Fui fazendo tudo e seguindo a receita e aproveitei pra fazer uma tábua de frios para entrada. Coloquei presunto de parma, queijo gorgonzola, requeijão, castanhas, salame, salamito, peperoni, queijo minas frescal, provolone, morangos, bluberry e mini torradas de ervas.

Tudo foi ficando pronto e arrumei a mesa pro jantar. Avisei a portaria que receberia alguém e parti pro banho exatamente ás 20:10hrs. Aproveitei pra lavar o cabelo. Vesti uma cueca branca da Calvin Klein, uma calça preta da Zara, uma blusa branca social meio aberta da Brooksfield e um colete preto da Versace, calcei meu sapato da Gucci e alinhei a barba. Depois de pronto, passei um perfume, alinhei as últimas coisas no meu quarto, que é pra onde pretendo trazer ela depois do jantar.

Ás 20:25hrs em ponto o interfone tocou e era o porteiro anunciando a chegada dela. E assim que ela passou pela porta eu estava com uma taça de vinho sentado olhando fixamente pra ela. E mais uma vez ela estava impecável.

Naya Pov.

Passei pela porta e ele estava lindo e muito cheiroso. Vi que estava tomando um vinho que se não estou enganada era de cereja e já entendi o que podia esperar daquela noite. Quando você chega em uma adega e pede vinho de cereja ele sempre está guardado em uma ala especial já que só pode ser usado em casos específicos como matar uma pessoa de tesão já que ele faz com que a líbido aumente.

- Boa noite - Disse quando cheguei perto dele e ele estava sentado no sofá me olhando da cabeça aos pés.

- Boa noite, como sempre me deixando de queixo caído. - Ele disse levantando e colando nossos corpos.

Logo em seguida ele me beijou. Foi um beijo calmo, mas cheio de desejo. A mão dele passeava pelo meu corpo e quando tudo começou a esquentar, ele interrompeu.

- Vem, me segue. - Ele disse enquanto tirava minha bolsa da minha mão e jogava no sofá.

- O que você ta aprontando ? - Falei enquanto seguia ele pra o que me parecia ser a área gourmet.

E se eu já estava surpresa com a cobertura, fiquei mais ainda. Ele tinha pensado em tudo. Tinha uma mesa com um jarro de flores naturais, vinho no gelo, taças, a hidro estava cheia, tábua de frios e tudo ornava com a meia luz que ele deixou na casa toda.

- Nossa! - falei realmente surpresa.

- Pra você - Ele disso me abraçando por trás.

- Não precisava - Sorri vendo aquilo.

- Você merece e sabe disso. - Ele beijou meu pescoço.

- Vem, vamos sentar. - Acompanhei ele e sentei na mesa.

Logo ele abriu o vinho e serviu duas taças.

- Vinho de cereja.. - Ele disse sugestivo.

- Entendi muito bem, meu jovem. - Dei risada da situação.

Nós Quatro - Naya RiveraOnde histórias criam vida. Descubra agora