Capítulo 25 - Minha decisão.

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Tudo está sendo igual, mas de uma maneira diferente, por que tenho que fazer escolhas difíceis? Por que simplesmente não posso levar uma vida de um garoto normal? E... Por eu? E não outra pessoa.

*Nuvens escuras como o preto e o céu roxo como uma uva, leves e lindos flocos de neve descendo do céu e tendo contato com o chão ao parar de cair. Frio era a temperatura ambiental do local, e isso era facilmente simples de dizer. Em um quarto, pensamentos profundos voaram na mente de um jovem deitado em sua cama enquanto olhava para o teto, já tentando pensar em uma resposta para a pergunta que foi feita para o mesmo há muito tempo atrás. Era difícil decidir uma ideia e chegar na uma resposta, eram tantas possibilidades de dar certo, mas também grandes chances de dar errado. O jovem se virou para o lado para se confortar e tentar dormir um pouco, talvez isso ajudasse ele a esfriar e suavizar a mente depois de tantos minutos de pensamentos estranhos e dolorosos. Então, o mesmo se pôs a fechar os olhos na esperança de dormir, mas logo em seguida os abriu após ter tido a sensação de que alguem lhe o chamou, o que seria impossível naquela hora da madrugada, então de novo ele se confortou na cama e tentou descansar. Mas dessa vez, a voz foi tão alta que o fez despertar, e quando finalmente abriu os olhos, deu de cara com uma imensa escuridão, era um local completamente escuro e não se via nada, absolutamente nada! Somente esse jovem no meio de tudo. Rápido o mesmo olhou para todas as direções estando confuso e também muito assustado, sua expressão era de medo e era notável naquele momento. Ao olhar ao redor, começou a ficar mais calmo ao reconhecer o local onde estava, era um simples local na qual o mesmo já havia visitado antes inúmeras vezes no passado e no presente, e com certeza no futuro ele também estaria alí, presente no mesmo lugar*

???: "então... Estou de volta aqui, há quanto tempo (disse o estranho já estando calmo)"

*Então, com as mãos na bolsa de sua jaqueta e começando a caminhar tranquilamente, o estranho ia revendo somente a mesma cor e o mesmo local, a escuridão sem fim. Mas isso já não dava nenhum sentimento negativo para ele, o mesmo já visitou esse lugar tantas vezes que até se sente em casa quando está aqui, é como se fosse uma segunda casa, só que sem ninguém por perto e somente a voz de sua mente para refletir. Imediatamente, após ter uma sensação de que mais alguem estava alí, o mesmo parou imediatamente sem nenhuma expressão ou indicação de medo, ficou imóvel. Ficou somente esperando aquela sensação ir embora para ele se virar e descobrir se sua intuição estava certa ou errada. Depois de alguns segundos, aquela sensação sumiu de vez, deixando o mesmo confuso e confiante para virar, mas não fez por que agora, ele estava paralisado, era como se um olhar travado no mesmo estivesse o paralisando, ou como se alguem estivesse o controlando pela mente ou somente pelo olhar, mas de qualquer forma, ele não estava criando forças para virar e descobrir quem estava alí com ele. "A quanto tempo... Né Marshall?" disse uma voz familiar ao fundo que deixou o jovem bastante surpreso que o fez virar imediatamente. Ao ver quem era, imediatamente sua emoção começou a tomar conta do rapaz, lágrimas começaram a descer de seu olhos bastante abertos e expressando estar muito chocado e surpreso ao encontrar alguem que foi muito importante em sua vida. Marshall ficou em estado de choque por muitos segundos, na mente do garoto parecia uma eternidade, várias lembranças boas voaram em sua mente uma por uma, até chegar naquelas que causaram o início de tudo, desde a perca dessa pessoas e até as demais pessoas que o deixaram mesmo sendo muito jovem e não conhecendo o atual mundo em que eles viviam. "Está fazendo o que ai parado? Vem me dar um abraço!" disse o estranho moço abrindo seus braços com um enorme sorriso em seu rosto. Sem pestanejar, Marshall saiu correndo de onde estava e largou seus pensamentos pesados e tristes e agarrou sua "realidade" e em seguida abraçou o moço estranho o apertando bem forte. Entre o abraço, o homem estranho olhou para Marshall e lembrou de quando ele era somente uma criança ingênua e sorridente, mostrando a todos que ele sempre estaria feliz se todos ao seu redor estivessem também. "Você cresceu bastante Marshall, ainda me lembro do quando você era uma criança pequena" disse o homem entre as pequenas risadas e sorrisos. "Obrigado papai, é muito bom estar aqui com o senhor novamente" disse o rapaz igual a uma criança entre os soluços de emoção que estava tendo e não tirando seu rosto do abraço apertado. "Fico feliz que está bem... Ei, olha pra mim" deu um sorriso e depois se afastou e se ajoelhou como se Marshall ainda fosse uma criança. "T-tá *choro*" em seguida, Marshall olhou nos olhos de seu pai que estava sorrindo para o mesmo. "Lembra do que eu disse sobre chorar? Eu estou aqui, sei que está feliz, mas demonstre isso com sorrisos, e não com choro, está bem?" explicou o homem bom um leve sorriso enquanto acariciava o cabelo de seu filho e o vendo ficar mais calmo e começar a sorrir de leve. "Tudo bem" Marshall disse com um sorriso já formado em seu rosto enquanto encarava seu pai nos olhos. "Esse é o filho que tenho orgulho! Agora, me conte tudo o que você fez nesses últimos anos em que eu não estive presente, não esconda nada, ok?" novamente explicou com um majestoso sorriso enquanto bagunçada os cabelos de seu filho de brincadeira. "Certo pai" concordou com a cabeça após dar um sorriso grande novamente. "Vamos para um lugar mais adequado". O homem conhecido como Yuri Kennedy. Após dizer sua frase, se levantou e estalou os dedos, e em um piscar de olhos, toda aquela escuridão sumiu dando espaço para um novo cenário, uma grande floresta com um acampamento e uma fogueira acessa com alguns troncos ao redor. De início, Marshall ficou completamente confuso com o "poder" que se pai acabou demostrando, e que de fato foi em um simples piscar de olhos para tudo mudar. "Como o senhor fez isso?" perguntou o jovem estando confuso e surpreso de maneira engraçada. "Você saberá depois que me contar tudo. Venha! Tem Marshmallows" respondeu de maneira engraçada enquanto sentava no tronco de madeira e pegava os doces que o mesmo citou. "Tudo bem" duas simples palavras que saíram da boca do rapaz ainda confuso.*

O Amor De Marshall e EverestOnde histórias criam vida. Descubra agora