Do zero.

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Izuku
Horas depois, domingo.

Nós finalmente chegamos, nós fomos para o apartamento de uma prima do Tamaki, a Himari, ela era fofinha, baixa, cabelos longos e roxos escuros, olhos pretos relaxados, ela estava usando um moletom branco e um short jeans ciano.

- Oii Himarii!! - O Tamaki diz a abraçando, ela também o abraça. - Que saudades priminha!.

- Ei! Só porquê sou baixa não é que você tenha que usar diminuitivo!. - Ela exclama logo em seguida, ela o abraça forte também.

A menina vem até mim e olha o case, ela toca.

- É um violino?.

- Sim. Você toca?

- Não... Toca para eu ouvir? Eu nunca vi alguém tocando violino pessoalmente. - Ela explica e me olha com uma cara de cachorro molhado, eu não resisto e coloco o case no chão pegando o violino e o arco.

Eu começo a tocar alegremente. Estava tudo indo tão... Bem... Eu estava me divertindo como não fazia a muito tempo, eu vou fazer a faculdade que eu sempre quis, eu estou com o meu melhor amigo.

Era como um sonho aquilo tudo.

Q.D.T.

- Que tal a gente ir comer em um restaurante? Vocês aproveitam e conhecem um pouco da cidade!. - A Himari diz sorrindo calorosamente, nós aceitamos e então saímos do apartamento, trancamos a porta e vamos escada a baixo até o portão. E assim, nos dirigimos ao restaurante.

Katsuki

Eu venho o mais rápido que posso para o aeroporto, eu procuro o primeiro voo para Los Angeles, não havia mais nenhum, chegaria dois aviões para Los Angeles dois dias depois.

Eu não tenho dois dias!.

Eu pego meu celular, eu ligo para o Todoroki rápido. Ele atende.

- Todoroki!.

- O que foi, Katsuki? Você parece desesperado o que aconteceu?.

- Me passa o número do Izuku! Agora!.

- Por quê?.

- SÓ ME MANDA O NÚMERO DELE MERDA! NÃO DISCUTE!. - Eu grito no telefone.

- Você quer falar com o Izuku, não é? Por que? Por que agora, Katsuki? Deixe o garoto ir, ele merece ser feliz, Katsuki, pensa nele pelo menos uma vez!. - Ele diz e desliga a ligação.

Eu começo a tremer de desespero, eu preciso falar com Izuku!.

Será que aquele garoto da biblioteca tem o número dele?. Eu penso, eu então olho o meu relógio. Já eram 18h... A biblioteca fecha às 14 aos sábados e domingos.

- Merda, merda, merda!. - Eu murmuro comigo mesmo. Eu coloco às mãos na cabelo e enrolo meus dedos em alguns fios.

Logo em seguida eu sinto uma mão em meu ombro, eu me viro rapidamente e vejo o garoto da biblioteca. Eu o olho desesperado, ele também me olha, e de algum jeito ele consegue me acalmar.

POR AMOR.  ||  BAKUDEKUOnde histórias criam vida. Descubra agora