UM CONTRATO DO PASSADO

Eles só queriam sair de férias

Eles pensaram cedo demais que tudo ocorreria bem, era óbvio que algo atrapalharia as tão sonhadas férias e o que eles mais temiam aconteceu, o velho bode apareceu na frente de Severus, que estava junto com seu marido e amigos e esperando as crianças desembarcarem e começou seu discurso de como Severus estava sendo mal, como os Potter e os Prewett precisavam que ele fosse bom pelo menos um momento.

Thomm não queria ouvir seu marido sendo mais uma vez sendo ridicularizado pelo velho, lançou um feitiço de silenciamento em volta deles e disse.

" Por Merlin Albus, Severus não tem que trabalhar de graça para você e nem para ninguém, se você continuar nos perseguindo assim vou ser obrigado a envolver os aurores, agora nossas crianças estão ali nos aguardando adeus".

E com isso Thomm e Severus saíram em direção ao quinteto e seus amigos, assim que Hadrian viu seu pai ele correu pra se jogar em seus braços, ele adorava estudar mas odiava a saudade que sentia sempre que estava na escola.

Surpreendendo a todos que estavam olhando, incluindo o quinteto que achou que eles usariam a chave de portal, o grupo partiu para um carro magicamente expandido já que pessoas grávidas não podiam usar muitos dos meios de transporte mágicos, a chave de portal sendo um deles.

Quando eles chegaram na mansão, todos se juntaram no que agora era conhecido como a "sala da família" e começaram a falar sobre os planos para as férias e como alguns deles iram de avião com Arthur, Narcisa e Rodolphos e o resto encontraria com eles lá.

Subitamente, quando todos estavam relaxados, sejam jogados no sofá de um modo vergonhoso para puros-sangues ou encaixados em seus noivos, uma coruja começou a bicar uma janela, Lucius irritado com o som fez um aceno de mão e deixou o animal entrar, ninguém reconheceu a coruja que parou em frente a Severus e levantou a pata como quem disse "retire logo esse bilhete humano eu não sou um reles animal de entrega". Com um pequeno sorriso o estoico professor de poções retirou o envelope e logo reconheceu um uivador, mas para sua surpresa era da Potter fêmea, para aplacar a curiosidade de todos eles resolveu deixar a carta falar por si só:

"SEVERUS EU ESPERO QUE AINDA ESTEJA NA MANSÃO E NÃO OUSE SAIR DELA ATÉ TER TERMINADO A POÇÃO DE HUNTER. COMO VOCÊ OUSA SEU PEQUENO MESTIÇO A NEGAR ALGO AO FILHO DA SUA MELHOR AMIGA E UM PURO SANGUE. NÓS E O DIRETOR JÁ DIZEMOS QUE PARGAREMOS QUANDO TIVERMOS FUNDOS. VOCÊ COSTUMAVA SER MELHOR QUE ISSO. COM AMOR, SUA LILLY".

Severus riu antes de queimar a carta e voltar a discutir suas férias, ele precisava lembrar de adicionar um feitiço de redirecionamento para que durante as férias as corujas dos Potters, dos Prewett e de Albus não o achasse.

Enquanto na mansão eles sorteavam de um jeito bem trouxa quem seriam os acomapanhantes dos grávidos no avião e se alguém dissesse que os puro-sangue tinham medo de avião eles amaldiçoariam até a sua sétima geração. Albus chegava a ala hospitalar para contar a Molly que a viagem de culpa que ele tinha tentado com Severus não havia funcionado e agora não tinha chances, ou eles gastavam um dinheiro que não tinham ou esperavam o tempo necessário para que Ronald se recuperasse e então rezariam para não haver sequelas.

Molly estava mais uma vez mostrando sua indignação quando o casal Potter entrou com Lilly soltando fogo pelas ventas porque Severus não havia respondido seu uivador. Vendo aquela cena Albus não podia não pensar que seus planos estavam se destruindo como um castelo de cartas e ele não sabia como concertar.