Olá!
Antes de tudo, quero começar dizendo que não sou profissional no Português, então, sim, pode ser que você encontre algum erro. Então, desde já eu peço perdão. Já revisei e corrigi o que consegui encontrar de errado, mas sempre passa um despercebido.
Estou com todo o enredo pronto, portanto, está em meus planos finalizar a fanfic com 5 capítulos, mas veremos o desenrolar dela.
Boa leitura! ♡
✧✧✧✧✧
CAPÍTULO 1
Era sempre assim.
A cada ano, um banquete era servido em comemoração a nova idade do único herdeiro do clã LanlingJin. Muitas pessoas compareciam, embora nem todos que iam se importava, de fato, com o pequeno jovem. Às vezes, iam apenas para manter a boa aparência, iam por causa de "status".
No final desse banquete, o jovem aproveitava para abrir todos os presentes que ganhara durante todo o dia. Também era o momento mais aguardado pelo adolescente, pois, finalmente, conseguia ter paz e ficar livre de toda bajulação daquela gente fingida, como ele costumava falar.
E por falar nisso, eram muitos os presentes que ele costumava receber. Alguns ele aceitava, e aqueles que não o agradava, ele não dava importância. Era acostumado a receber tudo do bom e do melhor, sendo mimado desde o seu nascimento pelos dois tios. Assim era o herdeiro Jin RuLan; arrogante e ousado. Vale ressaltar que ele havia adquirido toda personalidade esnobe do pai e, também, todo temperamento explosivo de seu tio materno. Contudo, não tinha praticamente nada de sua mãe, pois doçura e calmaria era algo que não combinava com ele.
E isso era muito ruim para um adolescente daquela idade. Por conta de seu jeito esquentado e o triste fato dele ter sido órfão tão cedo, o jovem Jin não tinha amigos. Era um garoto solitário, que passava boa parte de seu dia apenas em treinos, seja de espada ou arco e flecha. Sua única companhia era uma cadela, que havia ganho de presente em seu aniversário de quinze anos. Se tornou sua "melhor amiga" desde então, afastando um pouco sua solidão.
E lá estava ele, mais um ano naquele enorme salão, com vários convidados nem um pouco interessantes, festejando seu décimo sexto ano de vida. Todos comiam e bebiam alegres, vez ou outra felicitando o jovem herdeiro que, sob ameaça de seu tio Jiang, os agradecia com a mais pura má vontade. Estava emburrado desde que aquela comemoração havia começado, pois nada daquilo o agradava. Afinal, qual era a graça de comemorar com pessoas muito mais velhas do que ele? Era bem melhor passar o dia vinte e um de novembro em meio a mata, caçando cadáveres ambulantes, do que permanecer em meio aos homens chatos que conversavam sobre assuntos chatos.
Havia perdido as contas de quantas vezes havia suspirado, movido pelo tédio. Estava ao lado de seu tio Jin, perambulando pelo salão como se fosse uma sombra. Era obrigado a acompanhar o mais velho por onde quer que fosse somente para ouvir aqueles "desocupados" o parabenizando. Era pedir demais um aniversário mais discreto, somente ele e os tios? Infelizmente, era toda uma tradição a ser seguida e ele odiava isso.
Se, ao menos, tivesse amigos...
Era orgulhoso demais para admitir em alta voz que desejava ter alguns amigos. Afinal, ser sozinho não é tão bom, diferente do que ele insistia em afirmar. Uma afirmação obviamente falsa, por sinal.
Depois que, finalmente, fora liberado pelo seu tio, voltou para sua mesa, bufando entediado. Enquanto tinha o olhar baixo, sua mente começou a divagar. Achava muito mais divertido quando comemorava seu aniversário no Piér Lótus, em Yunmeng, pois, embora não fosse muito próximo dos juniores de lá, sentia a liberdade que não tinha em Lanling. Podia praticar arco e flecha junto dos demais jovens sem medo de ser insultado, provocado e excluído. Percebia que, ali, as pessoas eram verdadeiras consigo, sentia que não havia bajulação provinda daquele povo. As pessoas eram muito mais gentis, embora ele próprio não fosse, justamente pela criação que recebera.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Peça um, leve três!
FanfictionAo final da comemoração de seu décimo sexto ano de vida, Jin Ling é encorajado pelo seu tio paterno a fazer um pedido. E mesmo desacreditado de que aquilo realmente funcionasse, assim o fez, apenas para seguir a tradição. "Vamos, faça um pedido, A...