Capítulo Catorze.

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Oi meu povoooooo. Vcs estão bem?
Queria me desculpar pela demora e agradecer as novas leitoras e pedir pra vocês não esquecerem de votar, pq tem muita gente que esquece de votar e isso me motiva a continuar escrevendo e a divulgar a fic tbm. Beijos, boa leitura.



Narrado por
Samantha puckett


- O que estamos fazendo aqui? - Perguntei a Carly quando ela parou em frente a casa do Freddie.

- Não é sobre a Pam que você quer saber? Freddie vai te contar toda a verdade. - Ela sai do carro e eu a sigo.

Eu ainda estou muito confusa com essas declarações, eu não sei o que realmente aconteceu e isso me irrita.

Carly parou na frente da casa e me olhou.

- O que é? - Perguntei.

- Abre a porta.

- Eu não tenho a chave.

- É a sua casa.

- Não é a minha casa.

Ela revira os olhos e bate na porta.

E depois de alguns segundos o Benson abriu.

Me surpreendi com a cara péssima que ele está, de baixo dos olhos escuros e parece muito sem vida, o que aconteceu com ele?

- Aconteceu alguma coisa? - Ele me olha preocupado.

- Acabamos de voltar do almoço com a Senhora Puckett. - Carly fala entrando e eu fui atrás. - Estou com tanta raiva, ela teve coragem de mentir na minha cara.

- O que ela disse? - Freddie perguntou.

- Que a gente colocou a Sam conta ela e que foi tudo o mal entendido. - Carly sentou no sofá. - Ela deveria estar na cadeia isso sim.

- O que realmente aconteceu? - Perguntei já sem paciência. - Eu sei que ela não é a melhor pessoa do mundo mas vocês não estão exagerando?

- Não Sam, não é exagero. -Freddie diz. - Bom, pra começar lembra que eu disse que sua mãe deixou você e foi embora?

Confirmo, foi no dia que estávamos vendo os álbuns.

- Bom, não foi bem isso que aconteceu. Na verdade ela não foi embora. É verdade que ela não entrou em contato quando estávamos na faculdade, mas depois que eu abri a empresa nós dois nós casamos e depois disso ela apareceu dizendo que precisa de um lugar para ficar. Você foi contra mas depois deixamos ela morar com a gente. As primeiras semanas tudo ocorreu bem mas depois ela começou a ficar muito estranha.

- Estranha como?

- Parecia que estava escondendo alguma coisa, naquela época eu estava desenvolvendo um jogo e ia ser um sucesso mas sem mas nem menos a empresa concorrente lançou um jogo exatamente igual ao meu uma semana antes do lançamento.

- Isso não prova que foi ela. - Eu digo.

- Eu sei, e eu nem tinha suspeitado dela naquele momento, mas um dia você chegou em casa mais cedo e viu ela pegando o dinheiro do nosso cofre de segurança. - Ele diz e eu abro a boca chocada.

Não por ela roubar, mas por ela me roubar.

- O pior é que ela nem negou e admitiu tudo. - Carly diz. - Ela disse que tinha pegado dinheiro antes também e que vendeu as informações do jogo.

- E eu fiz o que?

- Você mandou ela embora e ela sumiu por dois meses mas depois ela veio um dia que estávamos em um evento e entrou em casa, os vizinhos chamaram a polícia e a elevaram para a delegacia. - Freddie diz. - Você ficou com muita raiva mas eu não deixei que preendessem ela, então a polícia deu uma medida protetiva e ela não podia se aproximar de você ou de mim.

- Nossa, eu estou realmente chocada. - Digo. - Ela me disse que era engano e que vocês estavam me colocando contra ela.

- E vai acreditar nela? - Carly me pergunta.

- Claro que não, eu conheço vocês e sei que independente de qualquer coisa só querem o meu bem. - Respondo. - Mas ainda assim é difícil digerir toda informação.

- Ficamos chocados também. - Freddie me olha. - Por isso que nos mudamos de casa depois do que aconteceu. Sua mãe não sabe esse endereço, mesmo se souber ela não pode se aproximar.

- Isso é loucura, minha vida parece um filme, muito mal escrito por sinal. - Eu digo.

- Eu vou usar o banheiro. - Carly anunciou se levantando.

Odiei a ideia. O ambiente ficou em um total silêncio, eu achei que nunca mais entraria nesta casa.

Freddie me olhou, e eu desviei o olhar para o quadro do nosso casamento na sala, já disse que é brega?

- Como você tem estado? - Ele quebrou o silêncio.

- Ótima. - Respondi, eu não queria puxar assunto e nem prolongar a conversa. Eu não entendo por que estou começando a ficar nervosa.

- Fico feliz, Estava preocupado de você não se adaptar na casa da Carly. - Ele diz.

A verdade é que eu achei que seria mais fácil ficar com a Carly mas eu estou muito desconfortável lá, eu não posso admitir mas aqui é realmente a definição de lar. Eu me sinto a vontade.

- Eu fico na casa da Carly desde dos meus dez anos, não tem como ser desconfortável. - Respondo..

- É que agora as coisas são diferentes. - Vejo mexer nos dedos. - Bom, mas o melhor é que você fique bem. A casa está bem silenciosa sem você.

- Hun.

Cadê a Carly?

- Eu queria te mandar uma mensagem, mas você queria espaço então eu me controlei. - Ele levanta e senta do meu lado me afasto rápido. - Sam, precisamos conversar.

Por que estou ouvindo o meu coração bater?

- Eu não quero falar com você.

- Por que? Eu juro que não entendo, estávamos bem e você do nada quis se afastar de mim. Eu juro que não entendo Sam.  - Foi a primeira vez desde que sai dessa que olhei em seus olhos, eles parecem tão tristes, senti meu peito apertar. - Por que quer ficar longe de mim? Eu te faço tão mal?

- Não é isso. - Digo. - Só é estanho, eu não sei o que é Freddie mas é muito estranho.

- O que é estanho?

- Alguma coisa com os meus sentimentos estão errados. - Digo. - Eu custava te odiar mas agora não sei o que sentir. Eu fico nervosa quando você está por perto. Não gosta dessa sensação.

Vejo um pequeno sorriu brotar nos seus lábios e um brilho voltar para os seus olhos.

- Quer dizer que você não me odeia, não é estranho é bom, é excelente, você está voltando a gostar de mim. - Ele sorriu.

- O que? Claro que não! - Digo imediatamente.
Eu não gosto do Freddie. Nunca vou gostar dele.

- Eu sei que está confusa, mas esses são os sintomas da paixão. - Ele diz. - Tudo bem, antes eu estava achando que você estava me odiando mas agora eu sei que não é isso, então eu te espero.  Quando você estiver pronta para admitir que gosta de mim eu vou estar aqui te esperando.

- Você é doido. - Levanto nervosa. Do que ele está falando?

- Sim, eu sou doido por você. - Ele diz sorrindo.

O que eu faço com ele?



Suddenly in the Future - Seddie - Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora