Suddenly in the Future - Seddie - Completo.

Capítulo Dezoito.

Narrado por Freddie Benson

- Bom dia Julie. - Cumprimentei minha secretária com um sorriso.

O final de semana foi mais que perfeito, Sam finalmente me aceitou e eu me sinto vivo outra vez, poder beija-la e ama-la sem que ela queria tirar um pedaço de mim é incrível.

Seria bom se ela voltasse a lembrar mas eu sinto que esse dia estar muito próximo.

- Bom dia Senhor Benson. - Julie levantou. - Tem alguém querendo te ver.

- Quem? Algum investidor? - Perguntei. Quase nunca recebo visitas sem ter hora marcada.

- Não, é a senhora Puckett. - Ela diz.

A Sam? Mas eu deixei ela dormindo em casa...

- A mãe de Sam? - Ela confirmou.

O que essa mulher está fazendo aqui?
Quem deu permissão?

- Onde ela está?

- Na recepção.

- Ok.

Me virei enraivado, indo até a recepção.
Eu não posso acreditar na cara de pau dela em vim até aqui.  Depois de tudo o que ela nos fez.

- Freddie.

Escutar meu nome saindo da sua boca me fez ficar com mais raiva ainda.

- O que faz aqui? - Perguntei me aproximando dela.

- Isso não são modos de falar com a sua sogra. - Ela cruza os braços. - Eu vim ver como estar meu genro favorito.

- Me poupe da sua falsidade, o que você quer? Não é bem vinda aqui.

- Pelo visto ainda guarda ressentimentos. - Ela debocha. - Pra falar a verdade eu não estava mesmo com vontade de te ver. Eu quero falar com a Sam.

- Não vai. - Digo firme.

- Eu liguei para a amiguinha sem graça dela e ela não me deixou falar com a minha filha. - Ela me ignora. - Preciso do número dela.

- Vai sonhando.

Nem louco eu daria o número a ela.

- Não pode me impedir de ver minha própria filha. - Ela finge estar magoada. - Ainda mais quando ela está doente. Ela precisa da mãe.

- O que pretende com isso? Se aproximar da Sam por que ela não se lembra do que você fez? Eu não vou deixar.

- Quero ver me impedir. - Ela sorri. - Sam não se lembra de nada e por isso ela não me odeia.

- Sam pode ter amnésia mas eu não tenho. - Digo. - E existe uma medida protetiva você não pode se aproximar dela, ou quer voltar para a cadeia?

- Eu não tenho medo das suas ameaças. Minha filha precisa de mim. Eu sou a única família dela.

Revirei os olhos. Ela deve achar que me engana com essa teatrinho de boa mãe.

- Ela não precisa de você, ela já tem uma família, que são as pessoas que amam ela de verdade e que estão ao seu lado todos os dias. - Digo. - E eu quero você fora do meu escritório agora ou eu chamo a segurança.

- Não precisa me colocar para fora, eu só vim avisar que vou me aproximar da minha filha e você não pode fazer nada, só vai assistir. - Ela pega a bolsa e sai rebolando.

Essa velha não mudou nada mesmo.
Eu não posso deixar ela se aproximar da Sam outra vez.

Depois de tudo o que ela fez, Sam ficou arrasada e eu sei que se ela voltar a Sam vai passar por tudo isso outra vez.