5. A mulher sem nome | Cadê a mortadela? | Doador de esperma.

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Capítulo 5

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Capítulo 5

A mulher sem nome
Cadê a mortadela?
Doador de esperma

Akane Uchiha

Hoje veremos mais notícias sobre a guerra, falaremos também sobre meu doador de esperma, tudo isso hoje! No jornal de uma Uchiha em perigo que possuía as memórias de sua vida passada, não perca.

Sabe quando você acorda e sente que tudo vai dar errado ─── ou como muitos diriam, levantei com o pé esquerdo ─── bom, foi assim que acordei hoje. Assim que abri os olhos e um mosquito entrou no meu olho esquerdo, fazendo eu ficar cega por alguns instantes, enquanto caia da cama e fazia o maior escândalo, acordando metade das crianças ─── inclusive a cria de demônio, que veio correndo até o meu quarto. ─── sim, eu tenho o meu próprio quarto na casa da vovó do Obito.

Claro que rapidamente o problema foi resolvido, mas a partir dali já tinha notado que aquele seria um dia péssimo. Um dos piores.

Por isso, quando Obito estranhamente ágil de modo dócil e carinhoso, sabia que havia algo de errado. Aquilo teria sido a minha certeza. Não falei nada, não comentei, ou agir fora do normal, durante o café ou quando estávamos rodeados das outras crianças.

Foi assim até entrarmos em seu quarto, enquanto ele terminava de arrumar a mochila. Ele possuía um olhar preocupado em seus olhos, entretanto eu sabia que a preocupação não era sobre o livro vermelho dos selos que eu havia escondido ─── um pequeno detalhe ─── que ele não achara desde então.

Não conseguia parar quieta, como se tivesse formigas pelo meu corpo, mas tirando a parte das picadas dolorosas, ou já estaria gritando. Estranhamente me sentia ansiosa, suava apesar da manhã estar fresca. Por isso, não consegui fingir que não havia nada.

─── Qual é o problema? ─── perguntei, e rezei que apenas dissesse que não havia problema nenhum, que eu era louca, em seu tom de piada que ele já tinha feito antes, mas não foi isso que aconteceu.

Ao contrário, ele se inteiriça, uma confirmação silenciosa e facilmente percebida ao olhar com atenção. Ele se virou, pronto para inventar qualquer desculpa, então para, simplesmente assim, com a boca entreaberta, que estava preparada para falar. Não sei o que ele viu, ou o que ele notou. Só sei que ele arrumou a postura e falou.

Falou num tom tão calmo, que nunca imaginei que ele poderia usar. Sua voz, geralmente aguda e alta, passou para um dócil, era como um algodão-doce, e̶l̶e̶ ̶a̶m̶a̶v̶a̶ ̶a̶l̶g̶o̶d̶ã̶o̶ ̶d̶o̶c̶e̶,̶ ̶n̶ó̶s̶ ̶a̶m̶ ̶ eu amava algodão-doce.

Desse modo, com a voz como um delicioso algodão-doce, ele falou, pacientemente, enquanto me levava tão lentamente até sua cama, que só notei quando me sentava. Concentrada demais na deliciosa voz. Isso eu tinha que me concentrar na deliciosa voz,̶f̶o̶q̶u̶e̶ ̶n̶a̶s̶ ̶c̶o̶i̶s̶a̶s̶ ̶b̶o̶a̶s̶.̶

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