Lo sparo

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NOTAS INICIAIS DA MORCEGA

Oi meninas, quem é viva sempre aparece não é? Primeiro de tudo gostaria de me desculpar com voces pela demora nas atualizações e dizer que estou trabalhando simultaneamente em todas as historias de acordo com o que vem na minha cabeça, e espero conseguir atualizar mais vezes. A faculdade esta puxada e tive muitas crises de enxaqueca que prejudicaram a constância por aqui!

De qualquer forma espero que gostem do capitulo e comentem bastante para que eu saiba o que acharam, beijinhos!

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Sentindo a necessidade de falar com a futura esposa a sós Alessandro compartilhou com Fairte o desejo de conversar conhecer melhor a jovem libanesa. Com compreensão, a matriarca concordou em deixá-los a sós e informou que ficaria na biblioteca da casa.

Enquanto alguns minutos se passaram Alessandro permaneceu na sala, com seus olhos fixos em um dos grandes quadros pendurados na parede, uma foto impecável da mulher que ele julgava ser sua noiva, ele se viu preso a cada traço do rosto dela, encantado com os olhos escuros e brilhantes e sem falar nas covinhas discretas que apareciam por conta do sorriso.


Ele estava tirando o celular do bolso para tirar uma foto do quadro quando repentinamente foi tomado pelo som inconfundível do carregamento de uma arma atrás de si. Instintivamente virou-se apressado procurando o som e se deparou com a mesma libanesa do quadro, o problema era que ali em sua frente a pose angelical tinha sumido e dado espaço para uma verdadeira diaba, e essa estava apontando uma carabina em sua direção com olhos cerrados em uma expressão determinada.

Ele, que pensava estar encantado pela moça foto sentiu uma atração inesperada quando seu coração acelerou e um arrepio delicioso percorreu seu corpo, instigado pela coragem que aquela diaba de 1,70m demonstrou ao enfrentá-lo e mesmo sob a mira da arma de Simone, decidiu se aproximar dela com um sorriso desafiador e iniciar uma conversa cheia de provocações.

-Então foi assim que você colocou meus homens para fora daqui? Ele perguntou arqueando a sobrancelha enquanto sorria

-E colocarei você também, não importa o que isso custe! Abomino você e o que faz para viver, não sei o que meu pai te disse mas eu jamais me casarei com um bandido como você!

-Você realmente acha que eu me importo com o que você pensa da minha posição na máfia? Você pode dizer que não se casará com um "bandido", mas no fundo sabe que não tem escolha. Simone mantinha a carabina firme, com seus olhos cheios de desafio e desconfiança.


-Não me subestime, eu não tenho medo de você ou da sua máfia. Eu tenho princípios, e jamais me entregarei a um mundo de violência. Ela dizia com convicção enquanto o encarava


-Ah, mas talvez você esteja subestimando a minha capacidade de te seduzir, querida.


-NÃO ME CHAME ASSIM! Simone esbravejou e acertou um tiro em um vaso próximo a ele o fazendo dar um pulo surpreso


-Você ja sabia disso, não é? Por isso esta na defensiva, tem medo que se apaixone por mim. Ele proferia cada uma das palavras em um tom dissimulado e o sorriso cretino que carregava nos lábios o deixava ainda mais encantador. -Assim como eu sei que não importa o quanto você negue, há uma atração que nos deixa próximos mesmo com você me apontando essa arma.


-Atração? Não confunda as coisas seu bandidinho! Eu posso reconhecer que você não é de se jogar fora, mas isso não muda quem você é. E eu não vou simplesmente ignorar suas transgressões e me render a você.


OmertàOnde histórias criam vida. Descubra agora