00|{Prólogo}

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A neve se sujava de vermelo enquanto Alwey se movia,sangue,de uma pessoa cuja a unica opção era a morte.

Alwey segurava Elowey em seus braços,ela fazia caricias em seu cabelo ouro queimado e observava sua orelha levemente pontuda.

Elowey tremia em seus braços e seu nariz escorria por cada brisa que enfrentava.

Alwey olhou uma última vez para trás antes de bater a porta do chalé.

A feérica de cabelos castanhos e olhos esmeraldas franziu a testa ao abrir a porta do chalé.

— Alwey?O que você está fazendo aqui?—A mulher a avaliou dos pés à cabeça.

— Aelin...quanto tempo.— Alwey lançou um sorriso trêmulo.

Aelin soltou um suspiro e convidou a irmã a entrar.

— O que aconteceu?—Aelin disse fazendo pressão no ferimento em seu abdômen

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— O que aconteceu?—Aelin disse fazendo pressão no ferimento em seu abdômen.

Um ferimento pequeno,porém mortal, uma flecha de ferro a atingira antes de fugir.

— Eu...matei um guarda depois que ele me feriu com uma flecha — Alwey grunhiu com a pressão.
— E o que pretende fazer com ela?

Aelin disse apontando para Elowey deitada no sofá.

—Agora?eu vou proporcionar uma vida decente à minha pequena...Elowey,longe de fadas e elfos longe do perigo e das perseguições — Alwey gemeu pela pressão no ferimento.

Aelin encharcou o pano em água novamente e o torceu.

—Você soube de...Jason? — Alwey virou o olhar,tentando esconder a lágrima que escorria sua bochecha.

—Muitas perguntas Aelin —disse ela em tom seco.

Ela olhou para Elowey que dormia no sofá,os traços do pai evidentes em seu rosto,os pequenos pés estavam roxos e os olhos com olheiras de tanto chorar.

—Faz um ano que não a vejo dormir assim,as servas cuidavam dela, mas ela não ia durar muito lá, não dá para esconder uma criança por tanto tempo em uma mansão, criei coragem para fugir quando uma das servas ameaçou me entregar a Yeneak _ Disse Alwey ignorando o assunto que a perseguia.

Alwey observou o chalé simples porém luxuoso, aquecido mesmo com o frio que o cercava.

— Tem certeza que eles não vieram atrás de você ?

Alwey suspirou e se encostou na cadeira enquanto Aelin fechava a ferida.

—Não — disse segurando as lágrimas.— não tenho certeza.
Lágrimas lhe escorrem no rosto, um choro silencioso.

Aelin estalou os dedos a lareira a frente acendeu.

Uma chaleira com chá e duas xícaras surgiram na mesa.

𝒪 ℒ𝒶𝒹ℴ ℯ𝓈𝒸𝓊𝓇ℴ 𝒹𝒶 𝒞ℴ𝓇ℴ𝒶Onde histórias criam vida. Descubra agora