Blues da Piedade.

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🎶Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm

Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é Lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem

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Quero cantar só pras pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem

Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada

Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê um pouco de coragem

Ah, ah, um pouco de coragem
Ah, ah, lhes dê grandeza e um pouco de coragem🎶

Fernanda levantou-se mais cedo que o normal. Fez sua higiene e se apressou em prepara algo para a sobrinha comer. Como não sabia seu gosto apenas fez um sanduíche de pasta de amendoim, que para ser bem sincera era a era única coisa que tinha em sua geladeira no momento, já que fazia suas poucas refeições na rua.

- Sohee?! Vamos. Acorde. - A pequena revirou-se na cama e lentamente abriu os olhos.

- Mamãe? - Fernanda e Lucy tinham traços parecidos, mas personalidades completamente diferentes.

- Não amor, é a tia Nanda. Lembra? - A menina abriu bem os olhos e se atirou nos braços da tia. - Que foi meu anjo?

- Tive um sonho ruim. Você também ia embora.

Fernanda não estava acostumada com demonstrações de carinho e demorou um certo tempo para afagar os cabelos da pequen e lhe acalmar.

- Não irei a lugar nenhum sem você. Agora vá tomar café enquanto arrumo sua roupa para hoje.

Nanda ajeito uma mochila com um casaco, alguma bonecas e depois que vestiu Sohee, deixou que ela escolhesse um de seus ursos para lhe fazer companhia.

Antes mesmo da cafeteria abrir, ambas já estavam na frente da mesma e esperando Minhyuk abrir. Esperaram cerca de 10 minutos até ouvirem o barulho da chaves sendo usadas.

- Chegaram cedo. Vamos, entrem.

Já do lado de dentro, Minhyuk se abaixa na altura de Sohee. - Oi minha lindinha. Eu sou seu tio de consideração. Pode me chamar de Min se quiser. Vou ficar um pouquinho com você até sua tia terminar esse trabalho de gente grande e chata que ela faz.

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