Ligados pelo amor.

Tente outra vez!

🎶Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba (beba)
Pois a água viva ainda tá na fonte (tente outra vez)
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não, não, não, oh

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça aguenta se você parar
Não, não, não, não, não, não
Há uma voz que canta, há uma voz que dança
Uma voz que gira (gira) bailando no ar

Queira (queira)
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Vai, tente outra vez

Tente (tente)
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez🎶

Fernanda Fonseca é uma designer de joias brasileira talentosa e apaixonada pelo seu trabalho. Ela sabe que cada peça que cria é única e tem uma história para contar. Ela sempre amou joias e decidiu estudar design para poder dar vida a suas próprias criações.

Após se formar, Fernanda começou a trabalhar em uma joalheria exclusiva em São Paulo, onde aprendeu muito sobre técnicas de joalheria e design. Ela adorava trabalhar lá, mas sempre ouvia sua irmã falar sobre sua vida perfeita na Coreia do sul, casada e com uma filha. Para ela o mundo mágico que sua irmã pintou com cada detalhe era fascinante.

Um dia, Fernanda recebeu uma proposta de emprego de uma famosa empresa sul coreana. Sem nem checar o cargo que ocuparia, ela decidiu aceitar, acreditando que seria uma ótima oportunidade para crescer na carreira e, quem sabe, se aproximar da irmã e da sobrinha.

No entanto, Fernanda logo percebeu que não era bem assim. Em quase dois anos na empresa, tudo o que ela fazia era cuidar do almoxarifado e servir café. Ela nunca teve a oportunidade de mostrar suas habilidades como designer de joias e, se viu a irmã ou a sobrinha duas vezes durante esse período, foi muito. Mesmo decepcionada, se mantinha firme por dois motivos. O primeiro: apesar de ser um saco se submeter aos mais variados desmerecimentos, o salário era muito bom. E segundo: ela ainda acreditava que podia sim, conseguir crescer quando a oportunidade surgisse.

Aquele era só mais um dia comum em sua vida. Fernanda estava correndo como uma louca pelas ruas movimentadas de Seul, seu salto alto batendo contra o asfalto. Ela sabia que estava atrasada para o trabalho, mas não imaginava que seria tão difícil escapar do trânsito matinal. Finalmente, ela chegou ao escritório, arfando e suando, mas pronta para começar seu dia de trabalho.

Entrou no almoxarifado da empresa e deparou-se com uma cena caótica: uma pilha de recados de seus colegas de trabalho, todos pedindo materiais urgentes.

- Eita, essa galera não brinca em serviço! - Pensou ela consigo mesma. - Será que essa roupa grita 'escrava' pra eles? - Disse a si mesma quando passou em frente ao pequeno espelho da sala.

Ela tentou sentar e organizar as coisas, mas não demorou muito até que seu supervisor aparecesse.

- Fernanda, por que você ainda não foi comprar os cafés? A equipe precisa deles agora! - Ele disse, impaciente.

Fernanda soltou um suspiro frustrado e balançou a cabeça. - Eu só queria um momento para colocar meu trabalho em ordem, agora tenho um monte de pedidos e não consigo nem respirar direito! E ainda tenho que ir comprar café? Será que alguém pode me clonar? - Resmungou para si, tentando fazer graça da situação, achando que o homem já havia saído da sala. Porém, ele estava parado ainda na porta e não pareceu achar graça nenhuma na situação, mas Fernanda sabia que não podia deixar o humor escapar em momentos como esse. Ela se levantou e saiu apressada para cumprir sua tarefa, pronta para enfrentar mais um dia de trabalho intenso.