Silent scream - Law and Order SVU

A little girl

Acordo com uma dor de cabeça enorme, hoje fazem três meses que Elliot foi embora anotei a data no celular nem sei o porque fiz isso

- bom dia - escuto Olivia dizer assim que chego a cozinha - bom dia - respondo -

- está bem? - ela pergunta - apenas com dor de cabeça - digo e me sento em uma cadeira - você deveria tomar algum remédio -

- Liv sabe que não vou tomar medicação alguma - digo e ela me encara - quero só ver quando esse bebê estiver pra nascer aposto que você vai correr atrás até de curandeira - ela diz rindo - não me faça medo Olivia - digo também rindo -

- meu humor melhorou bastante nesse último mês principalmente quando se trata do bebê estou aceitando mais, Huang me disse que o bebê sente tudo oque a mãe está passando e que ele sente também o amor da mãe, eu quero que meu filho se sinta amado -

- graças a Deus hoje é domingo não estava com coragem de ir à delegacia - Olivia diz indo ao sofá - nem eu - respondo me virando para onde ela estava -

- a campainha toca e logo Olivia atende era Alex - oi - escuto Olivia dizer e logo Alex entra - oi Alex - digo sentada no sofá - oi gravidinha - Alex diz -

- me levanto do sofá - bom vou deixar vocês a sós -

- não precisa - escuto Olivia dizer - por favor Liv fora que eu preciso caminhar não aguento mais ficar sentada - digo indo me trocar logo após saio do apartamento -

- fiz uma caminhada pelo bairro mesmo não fui muito longo por ser domingo está tudo menos movimentado, as família geralmente viajam então não tem muita gente por essa parte -

- sinto o celular vibrar no meu bolso era Liv -

- oi? -

- você está bem? -

- sim estou -

- venha para casa tem um alerta de chuva forte para as próximas horas - ao escutar isso olho para o céu o analisando -

- certo já estou chegando -

- desligo -

- volto a andar até o apartamento mas no caminho encontro uma menininha ela parecia estar perdida -

- oi pequena está perdida? - pergunto assim que chego perto dela, a mesma tem algumas lágrimas no rostinho -

- ei não chore está tudo bem - um homem se aproxima - saia de perto dela - ele ordena - o senhor é pai dela? - pergunto calma para o mesmo que parece bravo - sou o tio né Alicia? - a pequena olha para mim e depois para o homem -

- ele é seu tio querida? - pergunto para a pequena - ele... ele disse que era meu tio - ela responde baixo -

- que merda é essa saia de perto dela - ele fala em um tom alto - senhor eu sou detetive Dalila Unidade de vítimas especiais acho melhor o senhor se afastar dela - digo e olho para a pequena - você conhece esse moço? - ela nega com a cabeça -

- o homem tenta puxar a menina a força - pare com isso ou terei que dar voz de prisão para você - olho seria para ele - por favor você está grávida acha mesmo que vai conseguir me prender? Alicia vamos! -

- já disse que meu nome não é Alicia - a menina resmunga se encolhendo atrás de mim - faço contato visual com um policial que estava por ali e o mesmo vem até nós -

- algum problema? - ele pergunta - ah sim esse mulher está querendo tirar minha sobrinha de mim - o homem diz -

- Dalila, unidade de vítimas especiais, essa garotinha não reconhece esse homem e afirma que o nome que ele a chama não é seu nome verdadeiro - o policial analisa os dois - bom vou levá-lo para a delegacia de lá vamos chamar seu pessoal - ele olha para mim - ah sim claro - digo -

- vamos vire para trás - ele pede e o homem faz o policial o algema e o leva - vamos achar seus pais? - digo olhando para ela - vamos -

- ligo para Olivia que me atende -

- benson -

- não pensa só vem para a praça, estou com uma criança perdida -

- certo -

- ela desliga -

- não demora muito Olivia e Alex aparecem - ela estava com um homem desconhecido -

- e onde ele está agora? - Alex pergunta - o policial o levou para a delegacia - digo -

- podem cuidar dela? Estou cansada - digo e elas concordam -

- volto para o apartamento indo me deitar o mais rápido possível estou com muito sono -