Silent Scream

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cheguei no hotel que estou hospedada apos o funeral do meu pai, ele era um viciado me teve cedo de mais, eu sempre vivi na rua já que para ele eu era apenas um pedaço de merda que veio ao mundo apenas para dar a ele trabalho, moro sozinha desde os dezoito anos, a droga que matou meu pai é a mesma que luto contra em meu trabalho ja que sou uma detetive da Narcótico...

- Dalila abre a porra dessa porta - é Steven batendo na porta, ele com certeza esta chapado eu apenas ignoro toda essa berração e logo ele derruba a porta

- que merda é essa Steven? - digo gritando o vendo sem camisa a minha frente - eu preciso de você - ele diz vindo até mim - Steven não ja falamos sobre isso, você esta chapado - ele chega mais perto - Steven para com isso - ele me bate e me manda ficar calada, apos isso me joga no sofá e contra minha vontade ele começa o ato, eu grito mas ele me sufoca e eu acabo desmaiando...-

- Unidade de vitimas especiais - escuto a voz de Elliot - ah meu Deus... Olivia venha aqui - ele chama Olivia e ela vem e logo sai entrando uma medica a qual cuida de mim e me veste -

QDT

- precisamos do seu depoimento - diz Olivia e eu sorrio - você fala como se eu realmente fosse uma desconhecida - digo olhando para ela sentada na cadeira a minha frente na sala de interrogatório -

- escuta Dalila aqui não posso envolver minha vida pessoal e se souberem que sou sua tia vão me afastar ainda mais do seu caso - ela fala baixo - ok detetive Benson - digo e me encosto na parede -

- ótimo agora comece a contar - respiro fundo e começo a contar tudo desde o começo de como ele era abusivo e de outras vezes que atos sem meu consentimento aconteceram -

- Liv - Fin a chama ela e a mesma sai mas logo volta com um papel na mão - me diga que ele não me transmitiu alguma doença - digo quase que a implorando - bom... aparentemente não você está limpa exceto por uma coisa - ela analisa o papel e me olha me analisando em seguida - você tem resquícios de drogas no seu organismo - a olho - eu oque? -

- no que você está com dúvida? - ela diz já em um tom bravo - otimo agora sou culpada -

- a culpa que você tem é de ter quase trinta anos e ainda assim usar drogas - ela diz e joga o papel na mesa - ah claro - digo cruzando meus braços - e outra eu não sou viciada - digo e ela me examina - sim você é viciada, você nem está totalmente limpa e seu corpo já demonstra a falta - ela diz apontando para minha perna que tremia para cima e para baixo batendo o calcanhar no chão -

- você prometeu - ela disse me olhando - beleza agora quer envolver a vida pessoal - digo e me levanto indo até ela - Dalila eu só quero seu bem, alguém te estuprou e eu quero resolver isso -

- se você tivesse pegado minha guarda a vinte anos atrás eu não estaria aqui, eu não estaria precisando de drogas - faço aspas com a mão - para aliviar toda essa dor - digo gritando e logo Elliot entra e vem para cima de mim -

- ei ei ei calma Dalila - ele diz me fazendo ficar sentada na cadeira novamente - precisa de baba Olivia? Ou como é que ele te chama mesmo é... Liv? - digo olhando para ela que se retira da sala -

- é isso aí da uma de covarde de novo igual fez comigo quando tinha sete anos, faz igual quem sabe dessa vez eu vou saber que você nunca vai voltar mesmo! - grito para que ela escute

- estou sentada na cadeira da sala de interrogatório até que abrem a porta e Elliot entra - você é sobrinha da Olivia - ele diz se sentando - parece que ela resolveu meter a vida pessoal dela nesse caso -

- eu já sabia - ele fala se encostando na cadeira - por que culpa ela? -

- eu não a culpo, ela me ajudou na faculdade e a conseguir um emprego em Chicago - digo um pouco emocionada - então porque gritar com ela? -

- olha não adianta jogar verde - respiro fundo - você quer saber da droga? não são drogas ilicitas, são calmantes muitas das vezes eu os compro na farmacia do outro lado da esquina - digo e olho para o lado - ok... não a nada de errado nisso a não ser de você estar correndo risco de perder seu emprego e a sua tia estar chateada -

- posso ir embora? - pergunto o olhando - pode - ele responde e eu me levanto saindo da sala e dando de cara com Olivia ela me chama para conversar e vamos para uma sala privada -

- desculpa - falamos juntas - não precisa, foi eu quem gritou com você - digo e ela olha para mim - você é minha sobrinha, não deveria ter te deixado sozinha - eu a abraço - você fez oque podia fazer e olha para mim, com vinte e nove anos sendo detetive na narcóticos de chicago - digo e a olho - você não é um pedaço de merda é meu orgulho - ela diz e eu a abraço -

- eu acho que vão me transferir para essa unidade - digo - isso é bom, vamos nos vê por mais tempo - ela diz sorrindo -  não é tão bom assim - digo e abaixo a cabeça - parece que seu chefe falou com o meu e eu não estou apta para trabalhar com drogas já que agora eu sou considerada uma viciada - rio sem graça - coisas da vida não é mesmo -

- olha pelo lado bom, eu vou estar aqui com você fora toda a equipe que você já conhece - ela fala e me analisa - você não é viciada só precisa de uma ajudinha, estamos aqui para isso - sorrio quando escuto isso - tudo bem não vai ser tão ruim...

Silent scream - Law and Order SVUOnde histórias criam vida. Descubra agora