Oh God help me

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- não - sim - eu e Elliot respondemos juntos - Elliot não, como vamos cuidar de uma criança? - digo me virando para ficar totalmente de frente com ele -

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- Ell uma criança é muita coisa - digo assim que as meninas passam pela a porta - Lila assim vamos aumentar a família -

- e eu fico com os nervos a flor da pele depois - digo andando pela sala do apartamento - imagina uma pessoinha correndo - Elliot não - digo o interrompendo - por favor para -

- um filho Lila é tudo oque eu te peço - se você quer tanto um filho adote você sozinho - assim que falo bato a porta do quarto - Dalila - ele me chama -

- passo uns vinte minutos dentro do quarto eu chorei desesperadamente, esse assunto veio em uma hora ruim muito ruim, abro a porta do quarto e saio com os olhos inchados vendo Elliot sentado na mesa da cozinha, ele parecia chateado -

- me desculpa - digo me sentando na cadeira ao seu lado - eu não estou pronta pra ter um filho - ele me olha - eu fui egoísta - responde - eu acho que nunca vou estar -

- não tem problemas podemos ser uma família sem filhos - ele diz - e arruinar seus sonhos de uma família perfeita? -

- Dalila não é assim que funciona - você tem razão Ell não é assim que funciona, não tem que deixar seus sonhos e desejos de lado... tem que estar com alguém que te faça feliz - digo e me levanto - boa noite - volto para o quarto tomando meu banho e me deitando -

QDT

- se resolva com Elliot Dalila - diz Olivia me encurralando no banheiro - eu não acho que vá acontecer mais casamento Liv, não vai adiantar eu me resolver com ele -

- tudo isso por conta de uma criança Dalila você está sendo imatura - ela diz me olhando - imatura eu? Eu estou decidindo o melhor para nós dois... Liv, Elliot sonha em ter filhos e eu não posso fazer isso por ele eu não tenho condições mentais nem pra cuidar de mim direito -

- tudo bem eu te entendo mas acho que se você conversasse com ele e buscassem uma ajuda uma terapia talvez isso te ajudasse - ela diz me olhando, ela sempre usava esse olhar de tia protetora comigo desde pequena - tudo bem eu só preciso de um tempo pra pensar - digo com um sorriso no rosto e saindo do banheiro entro na primeira sala de interrogatório que eu encontro vazia fico pensando em tudo sentada no chão -

- abro a porta depois de um tempo e me deparo com Huang que via tudo pelo outro lado do espelho - não sabia que gostava de assistir pessoas pensarem -

- você não me parecia pensar em algo leve - ele diz me olhando - você tem razão era algo bem pesado - digo e sorrio - problemas no noivado? -

- não diria problemas -

- quer falar sobre isso? - ele pergunta e eu concordo - Elliot quer ter filhos -

- e você não se acha pronta para essa responsabilidade certo? - ele completa - como sabe disso? -

- eu te analisei por quinze minutos é oque eu faço desvendar pessoas -

- você está certo, eu não me sinto pronta para ter uma criança eu não sei se consigo cuidar de alguém do dia para noite - digo e ele continua a me analisar -

- você está se referindo a maternidade apenas como adoção Dalila, já pensou em gerar uma criança? Não seria algo do dia para noite você e o bebê teriam um laço de nove meses para aí sim ele vir ao mundo - escuto com calma, eu não pensei em ficar grávida a única escolha que me deram foi a adoção -

- você tem razão Huang - digo é o abraço - obrigado -

- de nada - ele responde e logo saímos do local, cada um seguindo seu rumo para o seu trabalho, volto as minhas papeladas de sempre sem ver Elliot ele deve ter ido para as ruas com Olivia -

- cap licença - digo entrando com a papelada - sim? - ele responde - cap tem um caso arquivado de 1993, de uma mulher que foi assasinada após o estupro - começo a dizer e Cragen logo me corta - você não deveria ter achado esse caso Dalila -

- senhor com todo respeito, mas porque arquivar esse caso? - pergunto me sentando - ele tem uma resolução então porque o arquivou? - pergunto novamente -

- Dalila esse caso não poderia ser levado a julgamento - ele diz com calma - mas ele tem resolução tem um culpado como não foi a julgamento? - digo indignada - por que foram ordens superiores Dalila, agora pegue esse caso e o queime - ele ordena - isso é injusto com a vítima capitão - digo pegando a papelada -

- é injusto com a família da vítima - digo me levantando - Dalila nem pense em reabrir esse caso - e oque tenho a perder? - falo em um tom mais alto - não grite comigo Dalila eu sou seu capitão posso pegar seu distintivo e sua arma - ele diz se levantando é um silêncio se faz presente em pouco tempo - você tem muita coisa a perde Dalila, muita coisa em jogo -

- oque tem enterrado de tão valioso nesse caso Cragen? - digo quebrando o silêncio - muita coisa, que envolve você e sua família -

- como assim Cragen? - ele se levanta passa por mim e tranca a porta - já está na hora de você saber, a mulher se chamava Miranda Moore - ele diz e eu me sento na cadeira novamente - Miranda Moore? - pergunto para ter certeza e ele confirma com a cabeça - minha mãe? Você está dizendo que arquivou o caso da minha mãe? -

- Dalila não foi eu, Olivia pediu, sabia que você iria entrar para a UVE e não queria que você se deparasse com esse caso -

- pior ainda tá me dizendo que a filha da puta da Olivia arquivou o caso da minha mãe - digo e me levanto - tratando ela como um lixo que não merecia nem que o seu assassino fosse preso! -

- destranco a porta - Dalila não tenha raiva dela - abro a porta - não tenho - saio voltando para minha mesa dando de cara com Olivia sorrindo junto de Elliot, Alex, Munch e Fin -

- está tudo bem com ela? - escuto Fin perguntar - não sei os pombos estão brigados - diz Alex -

- me levanto e vou para o banheiro, meu Deus quando eu penso que resolvi um assunto me vem outro pior, fecho a porta da cabine e me sento no chão deixando as lágrimas caírem desesperadamente dos meus olhos -

- quando eu saí todos estavam me olhando diferente, não era minha cara de choro eu sei disso Cragen falou alguma coisa com certeza -

- arrumo minhas coisas já deu minha hora de ir embora e eu não quero mais ficar aqui pego minha bolsa e meu casaco e vou embora assim que passo na porta escuto Elliot vir atrás de mim e eu o ignoro - Dalila - ele diz segurando meu braço - oque foi Elliot - digo me virando para ele -

- ei calma - ele diz e eu o abraço chorando de novo - minha mãe o caso dela - digo soluçando - eu sei eu to aqui com você - ele diz acariciando meus cabelos e logo me leva para o carro onde ficamos a sós -

- não foi culpa da Olivia - ele começa - ela queria te proteger -

- mas por que fazer isso? Não faz sentindo ela arquivar o caso sendo que acharam o culpado -

- Dalila você viu quem era o culpado? - ele me pergunta - não porque? - olho para ele limpando minhas lágrimas - seu pai foi o autor do crime, Olivia tentou proteger vocês dois - fico em silêncio absorvendo a informação -

- ok não tem mais nada para se fazer certo? Ele já está morto ela também - digo me arrumando no banco - você está bem com isso? - ele me pergunta - sim, é difícil mas eu não posso fazer nada - respiro fundo - já aproveitando o momento.... Eu queria me desculpar pelo meu surto quando você falou em ficarmos com o menino - olho ele - eu quero ter filhos eu só não queria adotar - digo e ele me olha confuso - eu conversei com Huang e ele me ajudou, disse que eu tenho medo de não estabelecer uma relação com a criança e que se eu ficasse grávida eu teria um espaço de nove meses para ter esse laço -

- tudo bem - ele diz segurando minha mão - é uma decisão para ser tomada sobre nós -

- não está bravo? - pergunto parecendo uma criança - não - ele responde e sorri e eu retribuo -

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Acharam mesmo que eu ia deixar esses dois brigados?! Kkkkkkk

Silent scream - Law and Order SVUOnde histórias criam vida. Descubra agora