Você vê, Martín?

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Martín

- Cansou já, corazón? - perguntou puxando o pau para fora de mim, logo em seguida tirando a camisinha e espremendo o sêmen pra fora espalhando nas minhas costas e respingando na bandeira abaixo - Eu tenho muitas ideias pra gente.

- Ai carajo.

Brasil não só tinha músicas extremamente pornográficas como também era pornográfico. Meu Brasil era erótico em todos os sentidos da palavra. Espalhou seu gozo nas minhas costas, na minha nuca, na minha bunda ainda meio empinada e eu sentia escorrer para minhas coxas o lubrificante que segundos atrás estava dentro de mim.

Dios Mío isso tinha sido a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.
Luciano me comeu, me fodeu.

Eu morreria sendo o homem mais feliz do mundo.

E mais bem comido também.

Lu estava ajoelhado atrás de mim literalmente fazendo uma massagem nas minhas costas com sua porra.

Meu reflexo no espelho apenas denunciava minha vergonha, minhas bochechas vermelhas como um pimentão. Eu sentia aquela sensação na pele de lágrimas secas, meu Deus eu tinha chorado de prazer.

Não fora algumas lágrimas, não fora uma choradinha, foi um choro choro. Eu solucei, gritei e derramei litros de lágrimas simplesmente por estar bom de mais.

Por estar sendo tão bem comido.

Luci continuava o carinho erótico nas minhas costas com suas mãos quentes e gostosas. Seu rosto também estava corado e seus lábios tão inchados quanto os meus. Lindo. Muito lindo.

Eu com certeza quero foder ele, ah como quero. Mais ainda preciso de mais daquele caralho gostoso dele.

- Quais... - suspirei me sentando de frente para ele - quais ideias você tem pra gente? - Lucho me encarou profundamente e sorriu de lado.

AimeuDeusLucianomecomedenovoseugostoso!

- Se recuperou rápido ein - afastou uma mecha do cabelo do meu rosto - Vem cá.

Mandou dando batidinhas na sua perna para eu ir sentar em seu colo.

Ô se eu vou sentar aí. Sento com prazer!

Mas nem me atropelando me tiram de cima dele.

- Então... - Falei abraçando seu pescoço e separando as pernas para ficar uma de cada lado das dele e me sentei em seu colo, contive um gemido ao sentir sua quase ereção bater na minha - vai querer que eu fique por cima agora? - beijei seu nariz

- Não sei... - agarrou minha cintura dizendo com aquela voz engrossada, contra minha boca - Você quer me montar, Martín?

Aquela voz com meu nome de novo não. De novo não. De novo não.

Fechei os olhos e senti o arrepio do som entrar pelo meu ouvido e reagir diretamente no meu pau, endurecendo-o.

- Vou aceitar esse espasmo como um sim. - respondeu a própria pergunta.

Luciano atacou minha boca enrolando nossas línguas. Nós beijavamos tão freneticamente que nossos dentes batiam, e ao invés de achar graça ou sentir vergonha de termos batido os dentes, nós beijavamos com mais afinco apenas pra poder sentir os dentes dele baterem nos meus, como se fosse o último beijo que eu daria nele.

Ele segurou meus cabelos com as duas mãos, seus braços estavam por de baixo das minhas axilas e os meus abraçavam seu pescoço e o arranhavam.

Eu quero marca-lo. Deixar meu nome escrito na sua pele. Deixar meus dentes, minha saliva, me deixar com ele.

Reunião De Trabalho E Nada MaisOnde histórias criam vida. Descubra agora