Chegando na cidade misteriosa ela começa a descobrir segredos obscuros sobre seus amigos. Perdida e desorientada ela acaba sozinha em uma floresta escura e assustadora. Mais o mais assustador acontece, ela acaba descobrindo um segredo muito assustad...
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Da janela do carro eu podia sentir o vento junto com respingos e chuva bagunçar meus cabelos, eu podia sentir o cheiro de terra molhada e também o barulho de chuva batendo contra o teto do carro. Eu fechei meus olhos e aproveitei o momento, antes de ser interrompida pela buzina do carro.
"Chegamos querida"_ meu pai fala saindo do carro.
Quando abro a porta eu olho ao meu redor. A casa era grande e também era cercada por uma floresta grande incrivelmente verde.
"Está como antes"_ meu pai chegou do meu lado com as malas e olhou para o lugar.
"Era o lugar preferido da sua mãe"_ ele me entregou minhas malas junto com a chave da casa.
"Antes era o meu também"_ sussurro andando até a porta e abrindo.
Olhei a casa toda até ir para o andar de cima, era uma casa grande, mas era uma casa acolhedora, parecia ter toques de uma mãe ou de uma avó.
"Pode escolher outro quarto"_ meu pai me assusta quando chega do meu lado na escada.
"Eu acho que vou ficar com o último"_ meu pai sorriu
"Uma ótima escolha, ele tem uma bela vista para floresta"_ eu sorri e fui para o quarto.
Era uma vista realmente linda, eu podia ver as grandes árvores e também podia escutar o barulho de água caindo, o pequeno riacho perto da pedreira. Sentei na sacada da janela e encostei minha cabeça no batente, suspirei pesado e fechei meus olhos. Era difícil está de volta sem ela, eu achei que não poderia aguentar nem mais segundo revivendo as memórias mas, talvez eu realmente precise disso. Eu acho que talvez eu não possa mais correr, eu não possa mais me esconder e nem fingir que não machuca. Sem permissão as lágrimas escorrem do meu rosto.
"Aí mamãe, porque foi embora"_ sussurrei para o vento.
Fiquei longos segundos olhando para floresta, até escutar batidas na minha porta. Limpei rápido as lágrimas e abri a porta.
"Querida, Elena acabou de ligar"_ meu pai fala com o telefone na mão.
"Ah, eu esqueci de mandar mensagem pra ela quando cheguei"_ falei batendo a mão na minha cabeça.
"Ele te chamou para um jantar esse final de semana na casa dela"_ meu pai falou já saindo do quando.
"Tá bom"_ quando estava quase fechando a porta meu pai volta.
"Já estava esquecendo, seu tio Alaric esta vindo para cidade, e você vai começar na escola amanhã"_ arregalei meus olhos.
"Eu vou começar na escola amanhã?"_
"E seu tio Alaric esta vindo para cidade"_ ele sorriu e correu para o andar de baixo.
Maravilha, começar a escola na metade do ano. Arrumei minha cama e apaguei as luzes.
Trrrim-Trrrim
Peguei meu telefone que estava na cômoda.
"Alô?"_
"Oii, se esqueceu de mim agora?"_ escutei uma voz conhecida do outro lado da linha.
"Oii Caroline, claro que eu não me esqueci de você"_ falei deitando na minha cama.
"Urum, porque não me avisou que estava voltando então?"_
"Eu estava com muita coisa na cabeça, então não deu tempo de avisar ninguém."_
"Elena estava avisada e eu nao"_ ela falou em um tom bravo e com ciúmes.
"Aí, meu pai que falou com Elena, você sabe que ele acha que eu vou entrar em algum colapso se eu não conversar com ninguém"_ ela riu do outro lado.
"Tudo bem, mas agora eu vou ter muita coisa pra resolver, acho que não vai dar nem para dormir"_
"Ué, porque?"_
"Eu vou ter que fazer muitas coisas, colocar você no time de líder de torcidas, te mostrar as novas coreografias e também avisar todos que você estava de volta"_ eu dei uma risada.
"Caroline, não precisa fazer tudo isso hoje, eu consigo pegar rápido a coreografia"_ ela suspirou
"Que bom, você vai começar amanhã?"_
"Sim"_ eu fingi um choro.
"Que ótimo"_ eu escutei ela batendo pautinhas.
"Mas agora eu preciso dormir, por que se não eu não vou acordar amanhã"_
"Aí tá bom, eu vou passar aí para te buscar, esta na mesma casa né?"_
"Sim, te espero amanhã"_
"Beijinho, tchau"_ me despedi e desliguei o telefone.
"Amanhã e um grande dia"_ fechei meus olhos e tentei dormir.
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Da uma moral ai gente
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