4. Encontro +14

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Ainda permaneço na piscina por alguns minutos depois que meu pai saiu, mas ficar aqui sozinha é meio estranho, então resolvo sair também.

Quando estou saindo, percebo que o vento derrubou meu short na piscina e quando o visto, ele está quase transparente.

Próximo ao haras a agitação está grande, vários homens correndo de um lado para o outro e meu pai é um deles. Surgem também outros homens montados à cavalo.
Então resolvo ir lá para ver o que está acontecendo.

Começou a ventar e estou com muito frio, mas sigo caminho até o haras.


Chego próximo a entrada do haras e lá não tem ninguém, então entro por um corredor.

Andei um pouco e cheguei ao que parecia ser um curral, meu pai estava lá com outros homens e todos olharam pra mim assustados.

- Sai daí!! Sai! Agoraa.

Um dos homens gritou pra mim e eu fiquei assustada, sem entender nada, mas olhei pra um corredor do lado esquerdo e vi um touro enorme vindo na minha direção.

Não tinha para onde ir e o animal já vinha muito perto, isso me fez paralisar ali mesmo. Minha reação faz todos os homens ficarem em choque, já que eles também estavam com medo e não podiam se aproximar.

De repente escuto passos de alguém correndo na minha direção, mas não consigo ver quem é, pois meus olhos estão voltados para o enorme touro que se aproxima.
A pessoa só pode ser meu pai.

O homem chega perto, me pressiona contra o curral e fala ofegante:

- Sobe. Rápido, garota.

Sinto seu hálito quente na minha orelha, não sei quem é, mas a voz não é de meu pai. Me viro e o vejo... o homem é alto, usa um boné preto, calça jeans e botas. Nunca o vi por aqui.

Ele me pressinou contra o curral e seu corpo estava rígido, acho que ele estava com medo também. Tudo foi tão rápido que só percebi quando o animal passou por nós dois.

- Dály!!

Escutei meu pai gritar.

O homem percebendo a proximidade que estávamos e que o touro já tinha passado, me soltou, passando de leve (e quase imperceptivelmente) a mão pela minha cintura.

Meu biquíni ainda estava um pouco molhado (e transparente) e com o toque do homem desconhecido minha pele se arrepiou, senti meus mamilos ficarem rígidos.

Eu estava sentindo uma mistura de emoções: medo, aflição e curiosidade.
Inclinei um pouco a cabeça pra cima para vê-lo, já que ele era mais alto que eu.

O homem já estava olhando pra mim, depois seus olhos desceram até meu biquíni, em seguida ele desviou o olhar, se virou e foi caminhando até os outros homens que estavam um pouco mais distantes.

Ele já ia um pouco distante, mas mesmo assim falei:

- Ahn... obrigada, moço.

Acho que o homem não ouviu, pois não olhou para trás e continuou caminhando.

Verão incendiário +18Onde histórias criam vida. Descubra agora