13. Flagra

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Estremesso ao escutar meu pai me chamando.

- Meu Deus. É meu pai, Alejandro.

Alejandro tira rapidamente o pênis da minha buc3ta e se veste.
Ele me olha assustado, sem saber o que fazer.

- Merda. Eu sabia que isso não era certo. E agora?

Ele passa a mão pelo cabelo, caminhando de um lado para outro, preocupado.
Me levanto e procuro minha roupa. Estou nervosa e demoro um pouco para achá-la.

- Você veio trazer minhas malas. É isso que você está fazendo aqui. Agora já pode ir.

Falo baixo e ele concorda com a cabeça.
Lhe dou um selinho e o encorajo:

- Não conte a ninguém, por favor.

Ele apenas concorda com a cabeça e sai do quarto.

Ainda estou nervosa, mas tento me recuperar para que meu pai não perceba nada.
Saio do quarto e vou até a sala, onde vejo meu pai e Iago conversando com Alejandro.

Pq eles vieram tão rápido? Espero que não tenham desconfiado de alguma coisa.

Quando me aproximo, Iago me analisa da cebeça aos pés.
Eu me sinto mais nervosa. Será que ele percebeu?

Então meu pai fala:

- Onde você estava, Dály? Demorou pra aparecer.

Ah, meu Deus.

- No meu quarto né, pai? O Alejandro tava me ajudando a levar as coisas.

Tento parecer o mais calma possível, mas não sei se consigo ser muito convincente.

Quando olho para Alejandro, uma coisa me chama muito a atenção.
A calça. Ele está duro.
Tipo: muito.

Meu Deus, meu Deus.
É claro que meu pai e Iago também devem ter percebido.
A não ser que tivessem problema de visão, pq estava muito perceptível.

Meu pai volta a atenção aos homens:

- Bom, rapazes... acho que já podem retornar pra fazenda.

E então saem.
Alejandro me olha por cima do ombro. É como se me dissesse "tchau" silenciosamente.

Sinto um aperto no coração.
Meu pai e Iago devem ter notado a tensão entre nós dois, mas estou torcendo pra que isso não passe de apenas uma suposição.



Verão incendiário +18Onde histórias criam vida. Descubra agora