Cap 2

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Para quem está ansioso, vai sim ter o pov da Helena, aguardem.

Boa leitura 🫶
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Clara Albuquerque

Uma semana depois...
Acordei as 3:00, estava cansada, porém queria chegar na fazenda cedo, são cerca de 3h30 para chegar então arrumei minhas coisas tomei um banho e liguei para o Theo que tinha acabado de acordar, fiquei morrendo de raiva e arrependida por ter o chamado, saímos 4h30 da manhã.
Graças a Deus, Theo dormiu o caminho inteiro, odiava quando ele ficava falando de negócios.
Cheguei  exatamente 8h00,porém não tinha ninguém em casa, e o carro não estava lá, Theo foi ao banheiro e eu fui procurar por alguém pela fazenda.

De longe, observo uma menina parecia ter uns 16/17 anos, tinha os cabelos curtos que passavam um pouco do ombro,ela estava com uma blusa xadrez preta, uma calça jeans de lavagem escura e uma bota que ia até o início da canela-meu transe foi cortado, pelo barulho alto do cavalo que estava ao lado.

Me aproximei da mulher-Oi...tudo bem meu nome e Clara,você viu meu Pai por aí?-Ela virou-se com um sorriso largo no rosto e que mulher linda.

Oi,tudo sim, e você?-A menina me perguntou com um sorriso agora fechado.

Estou bem-Respondo educadamente, ainda reparando em sua beleza.

Ah, que falta de educação minha -Diz, limpando a mão na calça-Prazer Helena-ela estende sua mão para um aperto, e eu retribuo.

Mas então, você sabe se meu pai saiu?-pergunto para ela, um pouco sem graça mas ainda com um sorriso no rosto.

Seu pai seria,quem?-ela pensa um pouco e antes que eu respondesse ela fala-Seu Albuquerque?-ela pergunta.

Isso ele mesmo,não avisei que viria então não sei se ele está aqui-fala um pouco pensativa.

Ele saiu para ir ao mercado-ela fala abrindo o sorriso-mas então,você que é a "dondoca", que ele tanto fala-diz ela dando uma risada curta.

Logo o sorriso que estava no meu rosto se desmancha e da espaço a uma expressão seria.

Quem você acha que, é para falar assim de mim-ela desmancha o sorriso com uma cara de assustada-E eu não sou dondoca me dou muito bem com a natureza,posso ser até considerada um bicho do mato-Ela gargalha.

Até parece-ela fala rindo, me manda mais odio ainda.

Para a sua informação,eu praticamente moro aqui-fala com uma falsa raiva, pois sabia que era mentira- Sou super acostumada com aqui,muito mais que você.

Aé?- ela pergunta,e eu concordo com a cabeça-Então pega esse bicho ai, se não ele vai subir na sua perna-quando ela fala isso meu coração erra as batidos, e eu entro em desespero.

Aí Helena tira,por favor tira-eu falo correndo até ela,me segurando nela que gargalhava -para de rir e me ajuda Helena-falo quase chorando.

Meu Deus, eu tô brincando-ela fala rindo a desespero some,eu fico com um ódio que não cabia no peito.

Nossa Helena, eu vou te matar-falo me soltando, não costumava falar assim, mas algo me dizia, que eu já a conhecia ela.
Dou um pequeno empurram em Helena, que continua rindo.

Você e uma comédia, bem que seu pai falou-nesse momento fico com uma dúvida enorme,desde quando meu pai fala assim de mim.

Meu pai não fala, isso de mim!-falo brava ela me olha com uma cara de convencida-fala??-ela balança a cabeça em sinal de sim.

Relaxa, e só você provar que isso não é verdade-ela fala e eu faço um cara de confusa-Ué prova, você vai ficar aqui não vai,nesse tempo, prove que não é assim-ela fala e eu fico pensativa.

Não preciso, provar nada pra você-eu falo um pouco mais calma

Não pra mim né dona Clara,pro seu pai-ela fala e eu dou um riso baixo.

Nossa, aprendeu a ter educação-falei e ela fechou a cara.

Aí Clara vai...-ela é cortada, por uma voz masculina, que me deixou mais brava ainda.

Olá meninas, tudo bem-Theo fala se aproximando e dando um beijo na bochecha de Helena, que ficou bem incomodada.

Meu Deus,mais um pra encher o saco-falo baixinho, enquanto sinto Theo me abraçar por trás.

Quem seria você?-Helena fala com desdém cruzando os braços.

Prazer, Theo Bastos-ele fala esticando a mão para um comprimento-namorado da Clara-ela não o cumprimenta de volta.

Meu nome é Helena-ela fala com a voz ríspida-Seu Albuquerque nunca me disse sobre você-olha de cima a baixo com um certo nojo.

Como não,ela me ama-fala confiante, mesmo sabendo que eles não se davam muito bem.

Hum,interessante -ela fala ainda sem muito interesse-vou ir fazer meu trabalho, que eu ganho mais -diz abaixado o tom de voz nas última palavras e se virando sem esperar respostas.

Me solto de Theo, e vou para o quarto arrumar minhas coisas ,depois de um tempo meu pai chega, nos almoçamos e matamos a saudade ,ele ficou me falando que respeita muito os funcionários e que eles fazem parte da família ,almoçam juntos e etc,ele começa a falar de como Helena era incrível, que considerava ela como uma filha e que ela era muito boa no que fazia,fiquei entediada, mas o pior foi o Theo .

Muito gata também né-ele fala rindo e eu fecho a cara.
Meu pai, iria responder quando um voz feminina o interrompe.

Oi meus amores- minha mãe fala, entrando com muitas sacolas.eu abro um sorriso de orelha a orelha que se desmancha ao ver Vera (minha tia e madrinha).

Oi-ela fala seca como sempre.Logo atrás um voz surge que me arrepia, e eu não faço a mínima ideia do por que.

Licença-Helena fala entrando,nosso olhar se encontra e dou um sorriso debochado que logo é retribuído.

Oque esse mulher ,fresca tá fazendo aqui-falo rindo.

Nossa e você é a própria Ana Castela né-Vera fala com desdém.

Pode para vocês duas-minha mãe nos repreende-Sei que não se gostam, mas eu quero paz nessa casa-completa.

Desculpa mamãe- falo abraço ela por trás, que da um sorriso.

Helena, obrigado minha filha,você é um anjo-ela fala ainda no meu abraço,faço uma careta, brincando com a situação, Helena ri.

-Que nada,acho que sua filha não concorda, não em-fala sorrindo falsamente para mim.

Nada disso-falo ao perceber minha mãe e meu pai olhando confusos e bravos-eu só, achei ela grossa-tento sair disso.

Eles começam a dar risada,e Theo se aproxima de Helena-Eu não acho, sabia-Theo fala olhando-a com um sorriso perverso.

Eu não perguntei nada, senhor Bastos-ela fala se afastando e eu dou uma gargalhada que some após meu pai me olhar com fúria.

Não queremos seus comentário insolentes-meu pai fala em um tom mais alto -acho melhor você respeitar a Helena,além dela merecer e praticamente minha filha-Theo faz uma cara de assustado.

Continua...

Derrepente aconteceu-//Clarena//Onde histórias criam vida. Descubra agora