Um Doce Som

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Eu não fiz nada demais!
Garanto que arruinar a vida de todos não é algo tão ruim assim.
Ver todos gritando por misericórdia, na verdade, é um som maravilhoso.

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- ME LARGA AGORA MESMO! OU EU...

Marinette não aceitaria que terminasse assim. Não admitiria que uma joaninha e um gato estragassem seus planos e apagassem todos aqueles acontecimentos da realidade. Ela continuava a se debater, agora com menos força por não estar mais com seus poderes. Mas isso não significava que prender ela estava sendo uma tarefa fácil para Viperion.

- Será que tem como você calar a boca garota? Você não pode fazer nada contra a gente e, mesmo que tente, essa pulseira que você está usando neutraliza seus poderes. -o azulado já estava sem paciência.

Sempre era ele o escolhido para levar os prisioneiros até o ponto-chave e impedir que eles escapassem e, caso fugissem, ele deveria usar a segunda chance pra detê-los. Mas nem sempre era algo simples de se fazer, ainda mais com vilões ao nível de Marinette.

Foi por isso que Pegasus, que era cientista em sua forma civil, criou uma pulseira que pudesse neutralizar o poder dos presos e deixando eles mais vulneráveis à prisão.

Todos os prisioneiros ali, que eram muitos por sinal, eram os vilões mais perigosos de diversas realidades diferentes e possuíam uma coisa em comum em meio a suas diferenças. Todos ameaçaram de alguma maneira o curso do universo e precisavam ser impedidos.

Lá eles ficavam presos e sendo vigiados a todo momento por Bunnix de sua Toca e nenhum vilão nunca conseguiu escapar daquela prisão.

- Bem-vinda ao seu novo lar e, por favor, tenta pensar no que você fez e entender o porquê de estar aqui. Talvez isso te ajude a se recuperar. -Viperion a colocou dentro de uma das celas e prendeu seus braços em correntes, tomando cuidado para não encostar na pulseira e nem machucar ela.

- Desista do seu discurso motivacional cobrinha. -encarou o herói com um olhar ameaçador. - Nada, muito menos vocês heróis vão me impedir de conseguir o que eu quero, nem que eu perca até o meu último suspiro lutando.

- Bom, depois eles não podem dizer que eu não tentei. -suspirou e saiu dali, não poderia fazer mais nada por ela a não ser ter pena pelo que havia se tornado.

"Por que, independente da realidade, você é sempre tão teimosa Mari? "

A azulada debateu-se com força, puxando as correntes. Não iria aceitar a sua derrota, se tinha uma coisa que sua personalidade sempre iria ter era sua persistência. Quando as forças se esgotaram, Marinette caiu sobre seus joelhos e bufou, encarando o objeto em seu pulso.

Tinha que achar um jeito de se livrar daquilo, ou nunca poderia sair daquela prisão.

- Vai uma mãozinha aí, chérie? -alguém se manifestou e Marinette percebeu que não estava sozinha ali.

- Independente de quem você seja, já vou avisando que se me chamar de querida mais uma vez eu quebro cada ossinho do seu corpo. -se tinha uma coisa que ela odiava era ser obrigada a ficar presa junto de alguém.

- Tá bom, querida. -repetiu, dando ênfase. - Mas acho que pra quebrar cada osso do meu corpo você teria que se soltar primeiro né?

- Se você continuar me provocando, eu te mato sem nem precisar ser solta. APARECE LOGO! -apertou os olhos em puro ódio

Under the FlamesOnde histórias criam vida. Descubra agora