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Acordo com a cabeça explodindo o mínimo de ruído que me incomoda, sigo até a janela e abro a cortina deixando a luz do dia entrar, o que faz rapidamente que eu feche os olhos devido o brilho intenso do sol, o que é raro por aqui

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Acordo com a cabeça explodindo o mínimo de ruído que me incomoda, sigo até a janela e abro a cortina deixando a luz do dia entrar, o que faz rapidamente que eu feche os olhos devido o brilho intenso do sol, o que é raro por aqui.

— Obrigada por me deixar mais um dia aqui mesmo com essa dor insuportável na cabeça. 

Vou para o banheiro e faço meu pequeno ritual e pego um comprimido e desço as escadas indo para a cozinha onde encho um copo de água da torneira e bebo com o remédio. 

Alguém começa a bater na porta, parece que vai partir ela em dois, eu começo a andar em direção a ela. 

— Já vai desse jeito, você vai jogar a minha porta no chão — gritei levando a mão na cabeça, me aproximo e abro a porta. — Oi meninos. 

Sorri ao vê-los. 

— Entrem.

Digo e a medida que eles vão entrando eu recebo um beijo no rosto e um abraço forte como sempre. 

— Desculpem se eu fui mal-educada, é que acordei com uma dor de cabeça horrível e até o barulho da geladeira me incomoda. 

— Desculpa se chegamos cedo de mais — disse Sam. 

— Tudo bem.

Sorri e percebi que eles estão me olhando demais, ao olhar para o meu corpo noto que estou usando uma camisa que era do Ethan ele me deu há algum tempo. 

— Eu vou lá em cima me trocar e quando voltar vou fazer um café da manhã para gente.

Vou em direção ao quarto e me troco e ao descer sinto um cheiro de café ao entrar na cozinha os sete rapazes estão fazendo o nosso desjejum. 

Paro e fico apenas olhando para aquela imagem onde sete homens extremamente lindos tentando se virar na cozinha, eles são tão musculosos e atraentes. 

Balanço a cabeça em negação. 

— Que bom que vivi para ver essa cena — sorri e eles me olham. — Blanche-Neige serait jalouse si elle me voyait maintenant. 

Começo a rir. 

— Você sabe que não falamos francês — disse Paul. 

— Eu disse que a branca de neve teria inveja se me visse agora — sorri o olhando. — Por que na história que minha mãe me contou era ela quem cuidava das coisas enquanto os anões trabalhavam e imagine você acordar de manhã com uma dor de cabeça dos infernos e ver sete homens completamente lindos preparando o café da manhã? Não me diga que esse não é o sonho de toda mulher porque eu não vou acreditar. 

— Então, você nos acha lindos? — sorriu Paul. 

— Eu disse lindos? — perguntei.

— Senta, vamos terminar de colocar a mesa — Sam me olhou e eu obedeço. 

Uma Vida Contada Em Páginas - Concluída (Série: Caçadores E Deuses) LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora