Capítulo um

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A noite estava fria e o vento fazia os cabelos negros da mulher, parada nas ruínas da antiga igreja Fell, dançar para todo lado

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A noite estava fria e o vento fazia os cabelos negros da mulher, parada nas ruínas da antiga igreja Fell, dançar para todo lado. Sua pele não era mais sensível a temperaturas, uma vez acostumada ao tempo inconstante na ilha onde passou cinquenta anos parte como uma estudante na Academia Força, depois cadete e, por fim, uma ceifadora oficial da Força.

Força era a equipe formada pelos mais poderosos seres que tomavam conta do mundo. Seu trabalho era mais do que ceifar vidas, ela não podia deixar passar nada que contribuísse para a destruição da lei natural da coisas. No mundo humano era permitido a existência de alguns seres sobrenaturais, já que esses não eram capazes de machucar a fina camada da realidade. Agora existiam outros seres incapazes de habitar no mundo humano sem causar grandes destruições para a realidade humana. E uma dessas raças era demônios.

Briana ainda não tinha entendido porque ela, a única dominadora das sombras da Força, havia sido encaminhada para aquela missão quando três dos mais fortes arcanjos faziam parte da equipe e eram as melhores opções para lidar com uma missão de demônio. Contudo, era uma ótima oficial e se o nome dela havia cabeceado aquela missão, então ela cumpriria com louvor.

— Red — Seu chamado sussurrante fez por alguns segundos o vento silenciar. E quando Bria sentiu o ar artificialmente quente em sua cintura, sorriu sabendo que seu cão infernal feito de sombras estava ao seu lado. — Hora de caçar.

Ao contrário do que sua forma enorme aparentava, o cão infernal não era nada desajeitado, muito pelo contrário, ele parecia gracioso enquanto trançava as árvores em busca do ser maligno que se escondia rastejando por ali. Mesmo depois da forma escura desaparecer dentro da mata, Briana ainda podia sentí-lo, afinal, Red era parte dela.

A morena sabia que seus olhos deveriam estar negros enquanto ela levava sua consciência até seu cão para enxergar através de seus olhos.

Red parou rosnando com sua enormes presas assim que encontrou seu alvo. A olho nu não havia nada ali, entretanto, assim que Red pulou mordendo o ar o uivo de dor demoníaco soou pelos quatro cantos daquela mata densa.

O sorriso ladino se esticou no rosto feminino quando ela voltou sua consciência para seu corpo de carne.

— Bom garoto.

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