😏 Kakashi Hatake 😏

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  Maldita comemorações! Porque existe um dia para as mães? Acho desnecessário, se você tem uma mãe você deve ama-lá e abraca-la todos os dias, não apenas em um dia sem sentido, bom, talvez quem tenha uma mãe ache esse dia legal, essa irritação é só os achares de uma garota que perdeu os pais muito nova. Vejo o sol se pôr, finalmente esse dia esta acabando e poderei voltar para vila sem que Niguem me olhe com dó, até parece que me acham surda para não ouvir os comentários feitos pela minhas costas sobre eu não ter uma mãe ou alguém para passar esse dia. O céu alaranjado, em um degrade maravilhoso, não consegue me distrair tanto ao ponto de que eu não percebesse alguém se aproximando, então logo armo a guarda, quando ouço o som do farfalhar de folhas por conta de alguem passando entre elas, mas em segundos relaxo ao ver Kakashi sair do meio das árvores, então ignoro a presença do recem chegado e volto a olhar o céu.

- pra você.....- olho pra cima, confusa ao ver meu colega de time me estendendo uma florzinha C/f, pelo estado da flor da para ver que foi colhida pelo mesmo em algum canto da floresta

- pra que?- questiono ainda olhando o garoto, kakashi não é do tipo que da presente para os outros, principalmente sem motivo, na verdade até com motivo é capaz dele não dar

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- pra que?- questiono ainda olhando o garoto, kakashi não é do tipo que da presente para os outros, principalmente sem motivo, na verdade até com motivo é capaz dele não dar

- Minato sensei disse que devemos ajudar alguém triste, não sei o porque está triste, nem do que gosta, mas todos gostam de flores e essa é C/f , sua cor preferida, né? - se explica em sussuro, conforme ia falando seu tom ia diminuindo, na última palavra parecia que o menino nem falava mais, mas não foi isso que me chamou a atenção, minha atenção se voltou totalmente a seu rosto que ficava mais vermelho a cada palavra, e também a estranha alegria que me tomou pelo platinado saber minha cor favorita, já que para o maior essas coisas são banais de se lembrar

-obrigado...- murmuro pegando a flor, a observo admirada enquanto o mais novo senta ao meu lado, ficamos ali, quietos, mas confortáveis, o Hatake não é de falar e eu nao estava afim de dizer nada, só queria uma companhia

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  Kakashi não apareceu no treino hoje é também não o vi pela vila, o platinado é meio antisocial, mas nunca foi de sumir assim do nada, então após passar em frente a uma confeitaria tenho uma ideia, compro alguns doces e vou até a floresta, ando cerca de uns cinco minutos até avistar a figura masculina sentada encolhida em um morro, ando calmamente até lá para não assustar o maior, mesmo com minha aproximação o mais novo não mexe nenhum músculo, só quando paro ao seu lado posso ver seus olhos vermelhos, suas unhas cravadas de forma brutal em seu braço e alguns fungar baixo, meu peito aperta, o platinado e eu nao somos tão próximo, tirando aquela vez que ele me fez companhia no dia das mães nós nunca mais trocamos uma palavra, mas por algum motivo ve-lo assim destruiu meu coração

- toma...- me pronuncio estendendo a caixa com doces, o Hatake não se move, apenas leva suas pupilas até a caixa e depois volta a olhar reto, ignorando o presente - não é uma flor, mas sei que gosta de doces - murmuro chateada com medo de estar estorvando o garoto, porém mesmo assim, mesmo com esse pensamento me sento ao seu lado e coloco a caixa de doces entre nós, levo meu olhar para o mesmo ponto que o outro e só consigo ver floresta, uma enorme mata verde que parece não ter fim

- obrigado...- sou pega de surpresa pela voz baixa e dolorida do maior, o olho e ele ainda permanência na mesma posição, não havia se quer tocado nos doces

- quer falar o que houve? - questiono com medo de fazer com que ele se afaste, mas seu estado estava me incomodando, já que kakashi não era de se abalar por qual quer coisa

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- quer falar o que houve? - questiono com medo de fazer com que ele se afaste, mas seu estado estava me incomodando, já que kakashi não era de se abalar por qual quer coisa

- meu pai...- duas palavras que caem como um enorme peso em meu peito - morreu- com essa palavra posso ver lagrimas brotarem no olhar travando do Hatake, maldita hora pra ser órfã! O que faço?! Não quero ve-lo chorar, mas não sei como conforta-lo

- está anoitecendo - é tudo o que consigo dizer, sei que não é o apropriado, mas não queria que ficasse um silêncio desconfortável

- não quero voltar pra casa - ele sussura finalmente se soltando e pegando um doce, sorri, sei que ele está destruído, mas o fato de se abrir já me fazer sentir melhor

- pode ficar na minha, não tem ninguém lá mesmo...- ofereço no impulso, mas depois de me ouvir não me parece uma má ideia, afinal moro sozinha desde os quatro anos, e pensando nisso agora eu que me senti um pouco mal -...nunca tem - completo, abaixando o olhar para encarar a grama, não queria demonstrar que também estava mal, hoje eu tinha que ajuda-lo!

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Após terminar de dar banho nas crianças, deixo que se troquem sozinhas e eu vou atrás do meu marido, o encontro na cozinha concentrado em fazer o jantar, sorrio, mas logo me assusto ao ouvir a bagunça de duas crianças entrando na sala a Todo vapor enquanto gargalham, após o susto o sorriso volta ao meus lábios, só que ao olhar minha casa por inteiro sinto meu peito apertar, paro de olhar as crianças e vou até o homem na cozinha, abraço sua cintura por trás e enterro meu rosto em suas costa.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Após terminar de dar banho nas crianças, deixo que se troquem sozinhas e eu vou atrás do meu marido, o encontro na cozinha concentrado em fazer o jantar, sorrio, mas logo me assusto ao ouvir a bagunça de duas crianças entra...

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- hey, o que houve? - o maior murmura quando acabo fungando para evitar as lagrimas me tomarem, Kakashi se vira nos meus braços para ficar de frente comigo, o mesmo segura meu rosto para que eu o olhe - porque está chorando?

- minha casa, não tem ninguém lá, nunca tem- murmuro, me lembrando de quinze anos atrás quando o platinado veio morar comigo - é a mesma casa, mas agora tem meu marido e meus filhos, que estão sempre aqui depois de uma missão

- e sempre estaremos, também estaremos aqui no dia das mães, comemorando a mulher incrível que acolheu um menino destruído, deu a ele uma família e um lar

- eu te amo, obrigado pela flor - murmuro o apertando ainda mais nos meus braços

- obrigado pelos doces - devolve nos afastando um pouco para me beijar

- doces? Queremos doces !- nos assustando com a fala repentina do nosso filho na porta do cômodo

- sem chances, vão jantar - rebato, as duas mini cópia do meu marido emburra, me fazendo rir da fofura que esses dois podiam ter

imagines 2D - Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora