bilhete número nove

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nunca serei amada pelo que sou, sempre em volta de uma projeção quase irônica. o que sou e a camada mais profunda que existe em mim está presa em escombros. serei eterna de maneira fictícia. talvez, depois que tudo passar, depois que os rastros forem deixados, não haverá nada que comprove minha existência. irei morrer sendo amada pelo que não sou, mas sim por algo que inventaram ser eu.

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