Um mês se passa e a carta enviada á casa de Sthephany não tinha sido respondida de volta. William passara o mês todo ansioso esperando-a, com a esperança de uma "reconciliação", mas não. Nada se viu, ouviu ou foi feito, apenas os dias foram passando e a sua situação piorando. Como pode uma garota que ele só tinha visto algumas vezes mexer tanto assim com seu psicológico? Ele não sabia explicar, mas queria com todo o seu ser que aquele cenário mudasse, e pra isso ocorrer só restava uma última opção: ir á casa da mesma.
- Se nem isso a convencer, eu desisto... - Ele diz consigo mesmo enquanto se arrumava em sua casa.
A palavra "desistir" fazia o seu coração doer.
Ao terminar, logo foi em direção ao trem da Cidade. De FanHap à Lingre a distância
era grande, mas isso não foi ruim para o garoto, pois passara o caminho todo treinando o que falaria. Todavia, quanto mais treinava mais percebia que não adiantava, pois sabia que na hora ele iria se embolar todo.- O único jeito vai ser repetir o que meu coração mandar... - Ele fala ao observar se aproximar as montanhas da pequena cidade.
Finalmente tinha chegado no destino final. Lembrava-se de quando fora pela primeira vez naquela cidade, estava tão ansioso para apresentar a peça teatral que tinha escrito, mal sabia ele que depois daquele dia a sua vida se transformaria.
O garoto pega o seu chapéu, faz uma pequena oração, seguindo o conselho de Steve, e enfim vai para o seu destino. Ao caminhar por entre as estradas de barro e areia, ele percebe que algumas meninas, que tinham por volta de 14 a 16 anos, estavam o observando um tanto animadas. Talvez fosse uma boa ideia perguntar a elas aonde era a casa de Sthephany, pois ele havia se esquecido desde a última vez que a levara.
Vai na direção das moças, que tentam disfarçar o entusiasmo por um garoto tão bonito estar indo na direção delas:
- Boa tarde, senhoritas. - Ele diz cordialmente. - Vocês, por gentileza, poderiam me informar aonde mora a Senhorita Sthephany Monroe?
A expressão de alegria das garotas se transforma em uma tediosa, algumas de decepção e até mesmo raiva. Mais uma vez a Monroe roubava para si a atenção de um lindo homem.
- Ela mora na rua Conde, das mais ricas casas. A dela é uma azul - Uma delas responde de forma seca, impressionando assim um pouco William.
- Muito obrigado. - Ele agradece um pouco confuso.
Fora até fácil encontrar a tal rua, ele se lembrara da última vez que esteve lá assim que bateu o olho, e lembrava perfeitamente da casa. Tão solitária, mas tão alegre. Um azul claro com branco, envolto de um gramado bem verde e árvores robustas. Enfim tinha chegado ao lugar desejado.
E, mais uma vez, a ansiedade invade o seu corpo. Seu peito arfa cada vez mais rápido ao aproximar de seus passos até a porta e ele sente o seu corpo enfraquecer, mas não iria deixar com que isso o impedisse de tomar para si a garota que amava.
- Vamos acabar logo com isso. - Ele diz, por fim tocando a campainha.
Suas mãos suavam, mas agora não tinha mais para onde correr.
- Filha! Abra a porta, por favor. A Lídia está ocupada preparando o jantar! - Lindy grita da cozinha para a sua filha que estava deitada no sofá.
Sthephany levanta e atende a porta esperando que fosse Phillipa, pois a mesma prometera a ver naquele dia, por isso foi do jeito que estava: com um vestido rosa que usava para ficar em casa, mas que era muito bonito, e as longas madeixas soltas.
- Finalmen... - Ela para de falar e toma um susto ao ver o garoto em pé diante de si.
Ela rapidamente cruza os braços e ergue a cabeça, ficando com uma expressão séria e ao mesmo tempo oscilante, mas mais adorável do que nunca, fazendo o garoto hesitar por um minuto.
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𝐒𝐮𝐛𝐥𝐢𝐦𝐞 𝐀𝐦𝐨𝐫 - 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐞 é𝐩𝐨𝐜𝐚
Romance𝐔𝐦 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐞𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚𝐧𝐚, 𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐚𝐜𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐚 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐮𝐚𝐬 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐧𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐪�...