Acordei sobressaltada e tonta.... Demorei a perceber o que passava e porque estava aos trambolhões.
-Fodasse, a minha cabeça!
Olhei em volta e estava dentro de uma carrinha. Tentei levantar-me mas sentia a cabeça à roda, não podendo fazer movimentos muitos bruscos.
-SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE!!!
Consegui ouvir vozes
-Por favor, tirem-me daqui!
O carro passou por um buraco fazendo-me cair.
-TIREM-ME DAQUI!
Encostei-me ao canto e levei os joelhos ao peito. As lágrimas começaram a cair e dei por mim a não conseguir controlar os soluços. 'Porque me estão a fazer isto? O que fiz eu?'
-Eu não fiz nada, deixem-me ir...
Nada. Nem uma palavra. Como é que existe pessoas capazes de raptar e querer fazer coisas grosseiras?
Encostei-me e esperei que a carrinha parasse para o pior vir. A má sorte está comigo e continuará até ao fim.
....
Ouço muitas vozes!! São masculinas
As portas da carrinha destrancam-se e a porta abre-se. Fico temporariamente cega, a luz era demasiado forte, cubro os olhos com o braço. Quando volto a olhar está uma estrutura masculina à minha frente, não lhe vejo o rosto.
-Vem! - Ordenou
-O que me vão fazer? - O medo na minha voz era palpável.
Eu acho que nunca fiquei tão assustada na minha vida. Ouço vozes perto da carrinha mas não vejo de quem são
-Não te farei mal, vem!
Ele tinha uma voz calma e por momentos acreditei nele. Hesitei na sua direcção e quando lhe alcancei a mão, o sujeito ajudou-me a descer.
-Está tudo bem!
Olhei para o rapaz wow era jovem com cerca de 25 anos, uns olhos azuis calmo como um mar calmo no dia solarengo; moreno e alto
-Como te chamas? - Perguntou
-Catherine Emily, Cally. -respondi
Eu ainda estava meia parva como um rapaz tão giro, tinha-me raptado e levado para aqui.
-Louis trá-la cá! - Ordenou uma voz grossa
-Bem, eu sou o Louis. Por favor Cally comporta-te agora
Agarra-me no braço e leva-me para um dos lados da carrinha branca onde estão 5 homens e começam a olhar-me.
-Não é tão linda?- perguntou um sujeito
Um deles aproxima-se, o Louis larga-me e vai para dentro de uma casa. Olhei em volta e estava num campo? Não sei ao certo mas o sítio onde me encontrava era esquisito. O sujeito que se encontrava na minha direcção tinha um ar repugnante a pensar que tinha charme... Os outros eram jovens também.
-Então beleza, tudo bem?
Ele cheirava tanto a água de colonia, quase vomitei. Não lhe respondi mas fiquei a olhá-lo furiosa. Tira-me as medidas e acena com a cabeça.
-Como te chamas?
Continuo calada, olho-o mais intensamente. Ele ri-se e estica a mão, recuo. Nem se atreva a tocar-me.
-Não fujas.
Ele aproxima-se e dou-lhe um pontapé na mão e depois no abono de família com o outro pé, ele cai. Os outros vêm na minha direcção e eu na deles.
A sorte é que sou rápida, desvio-me de dois e piso um. Quando me agarra por trás e um moreno vem na minha direcção empurro-o com o pés e mordo no braço do outro, morder mesmo como um leão faminto, largando-me passo pelo Louis que entretanto saíra e ele mostra-se confuso.
Olho uma vez para trás a rir-me. Ninguém me tira a sensação de ser livre, farei de tudo para ter a liberdade que mereço. Isto vai ser uma história incrível para contar. Mas quando me volto a virar está uma sombra à minha frente, paro.
Moreno, olhos castanhos profundos, uma pele morena, barba, alto. Um anjo. Só podia ser um anjo. Fiquei completamente estática. Ele olhava-me intensamente, era desconfortável. Encontrava-se de braços cruzados, casaco de cabedal e calças pretas.
Voltei a sentir o ar nos meus pulmões quando ele fala
-Como te chamas?- Perguntou
Não falei
-Eu fiz uma pergunta, responde. - Diz ao mesmo tempo que avança um passo
Recuei, a voz dele era áspera e assustadora.
-Catherine Emily e tu?
Ouço passos atrás, olho e estão os homens a correr na nossa direcção completamente imundos.
-Chefe, ela é rápida e esperta. Não conseguimos apanhá-la
-Tens de a castigar!!!- Respondeu o sujeito nojento
Encaro o chão e olho de volta para o Sujeito, que encarava o seu empregado de uma forma assustadora.
-Aqui quem dá as ordens sou eu. Eu sei o que fazer!
O olhar dele volta para mim. Apesar de ser pequena sentia-me ainda mais ao pé dele. Toca-me no braço e vai subindo até ao meu pescoço, suspiro ao seu toque suave. Observo pois com este é melhor não arriscar.
É impressionante como tudo muda em apenas um segundo, num estava no chão e noutro estava encostada à parede com as mãos dele no meu pescoço
-Voltas a fugir ou fazer uma brincadeira destas, eu mato-te!
-Larga-me, por favor!
-Zayn estás a magoá-la!!- Ouvi voz de Louis no fundo.
-Tu comigo não brincas, vais fazer o que te mandam e acabou
-Eu não tenho medo de ti palhaço.
Tento acertar-lhe entre as pernas mas ele encosta-se totalmente a mim, apertando-me mais o pescoço.
-Ouve o que te digo, não voltes a fazer o que fizeste! Ou fodo-te toda virgem.
Nuvens negras começaram a aparecer. A ultima vez que vejo o Sol e o Mundo, os pássaros a cantar e eu aqui num lugar que ninguém desejaria estar.
Ele larga-me, fazendo-me cair por completo no chão. Ainda o vejo a afastar-se com os outros empregados, como é que um anjo pode ser um demónio?
-Cally, respira vais ficar bem!
O Louis agarra-me na cara, os Louis' estou confusa.... Cada vez há mais Louis quando os meus olhos vão fechando
-Fica comigo, vai correr tudo bem!
Foram as ultimas palavras que ouvi antes de perder os sentidos...
Olá, espero que tenham gostado. Espalhem por favor a fic, eu espalho a vossa e leio. Não se esqueçam de votar, beijinhos xxx
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Stockholm Syndrome - Zayn Malik
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