- E quem seria ele? - pergunto.
- É do 3, seu nome, não sei e nem é de nosso interesse. - Cato responde friamente. - Ele criou o campo minado em volta dos suprimentos e talvez devêssemos poupá-lo por causa disso.
- Tá e qual é nosso plano?
- Dormir, acordar e caçar e deixar o garoto aqui.
- Mas você não acha que ele vai fugir?
- Não, vamos disponibilizar comida e nossa proteção e confiança à ele, até sobrar só a gente, mas se ele fizer algo errado...
- Não, imagina, vou ser fiél à vocês. - o vigia confirma.
- Ótimo. - ficamos em silêncio.
- E a comida? - o 3 pergunta.
- Desespero não amigo. - Cato ri com ar de deboche. Pegamos uma mala, nela contém: 6 pacotes de biscoitos, 3 pacotes de carne-seca, 4 garrafas d'água e amoras. Os garotos vão pra outra parte do lugar com seus pacotes de biscoito. E eu fico com Cato.
- As amoras já são minhas! - pego- as.
- Nada disso, vai que é amora cadeado. - Cato alerta.
- Eles nunca colocariam amoras venenosas dentro da maleta, na maleta sempre tem coisa de qualidade e garantida para sobreviver, ou não vão ser venenosas porque somos nós os " Carreiristas" que pegamos. - digo.
- Mesmo assim, por precaução, me dê as amoras. - suspiro e entrego-as. - Sabia que você ia ser legal. - ele começa a comer as amoras.
- Seu mentiroso, tirou as amoras de mim, essas suas conversinhas...
- Você quer amoras? - ele pega as frutas e joga na minha cara, avanço nele, amasso as frutas na mão e coloco tudo em sua cara. Rio muito de sua cara, porém ele não acha isso, ele pega o saco de dormir e deita lá, emburrado.
- Cato...? Desculpa, eu achei que você.. - ele se vira e amassa as frutas na minha cara também.
- Doce vingança.
- Vai ter volta, assim que eu achar coisas que sujem a cara das pessoas, você vai ser minha primeira vítima. - digo em tom maléfico. - Mas, no fim, não consegui provar o gosto das amoras.
- Se você quiser eu posso te dar. - ele oferece.
- Sério?! Você ainda tem?
- Bom...você amassou na minha boca, sabe, eu não limpei.
- Engraçadinho. - dou um mini empurrãozinho e reviro os olhos.
- Você é muito fraquinha. Não consegue nem me derrubar. - ele diz, fazendo cara de entediado.
- Ah é? - consigo empurrá-lo, mas, acabo ficando de cara a cara com ele no chão, à milímetros de distância.
- Cato! Venha ver isso! - ouço a voz de Marvel atrás da gente.
- Tá, eu já vou, só espera eu levantar.
- Vai demorar muito? - Marvel pergunta com uma raiva na voz quase imperceptível.
- Levamos o tempo que quisermos. - Cato diz grossamente, Marvel balança a cabeça e sai andando. Nos levantamos finalmente.
- Você não precisava ser tão grosso com ele.
- Então está do lado dele!? Sempre que tento algo com você ele chega!
- Acontece Cato, que somos somente amigos ou aliados, nada mais e nada menos que isso. Não podemos ter um tipo de relacionamento na arena, não faz o menor sentido!
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Clato, Jogos Vorazes
FanficDurante a 74° edição anual dos Jogos Vorazes, vocês saberão como foi, só que Clove e Cato irão contar.