Capítulo 1

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DAKOTA

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DAKOTA

Tenho a sincera mania de sempre me sentir a melhor. Meu orgulho é alto, e posso admitir que elogio a mim mesma. Sou apenas eu, que me sinto lisonjeada por ter a mim mesma. Não é à toa que estou solteira. Apesar de bonita, como disse antes, sou orgulhosa. Independente dos meus feitos, vou me sentir segura e certa sobre minhas atitudes, e isso dificulta a minha vivência com todos.

Gosto dessa percepção sobre amar a mim mesma. Isso me dá confiança e coragem ao realizar meu trabalho. E amo meu trabalho, mas, certa nesta mesa, com esse lugar cheio de estrangeiros barulhentos, é tão irritante! Eles esperam que a perícia resolva o caso inteiro sem o resto da polícia?

_Senhorita Dakota? _ se espreita sobre minha mesa de forma gentil e formal.

_Sim?

_O Dr. Yoon está a convocando em sua sala _ ela sorri.

_Diga-lhe que estou a caminho

_Certo _ se despede de mim com graciosidade e sai, dirigindo-se novamente ao seu local de trabalho.

O chefe Yoon tinha uma beleza de se admirar. Era descendente de asiáticos, mas nunca foi especificado de qual área da Ásia. Ele era bonito, mas seu senso de humor e seu jeito de ser acabam estragando seu rostinho bonito, pois ele age como um rico sem noção, sem ser rico.

Paro de pensar por um momento, pego minha agenda e uma caneta. Por sua vez, ele diz coisas demais, e posso acabar esquecendo, então o que é melhor do que anotar? Talvez escrever no bloco de notas, mas não vamos interferir na minha forma desatualizada de agir.

Ando até a sala do meu chefe, bato em sua porta e espero sua resposta. Ele responde, entro, cumprimento e depois fecho a porta atrás de mim.

_Que desejava conversar comigo, senhor? _ sorrio de forma gentil e forçada.

_Hum, sente-se primeiro. _ Apenas o obedeço, meio confusa.

_Tenho um caso para você.

_Sério? Onde?

_Em Londres.

_EM LONDRES? _ Me levanto de forma tão ríspida que a cadeira cai depois de arranhar o azulejo, e Yoon se assusta.

Percebo meu erro, levanto a cadeira, me arrumo novamente em meu lugar.

_Prossiga _ digo formalmente.

_Aqui _ coloca uma pasta com o que acho e espero que seja as informações do caso na minha frente.

_Estas são as informações do caso que você deve ler e analisar. São poucas coisas, já que você vai hoje para analisar o resto.

_Hoje?? _ Me vejo surpresa pela segunda vez.

_Sim, acho melhor você ler durante o voo. A passagem e os dados do hotel onde a senhorita ficará estão na pasta. Não se atrase, pois... _ olha no relógio de seu pulso _ ...o voo sai ao meio-dia, e são dez da manhã. Melhor ir para casa.

_Obrigado, senhor, pelo caso. Estou indo _ digo apressada e logo me desfaço da cadeira e dou passos longos, levando os documentos em minha mão. Apenas passo na minha mesa, pego tudo o que havia para pegar e ando rápido em direção à saída, mas meu dia não poderia piorar, exceto pelo fato de que meus pés amam trapacear, e assim, caio em cima de Abby.

_Meu Deus! Me desculpe, Abby! _ Junto os papéis que antes estavam em sua mão e agora haviam parado todos no chão.

_Aqui!

_Obrigada, não precisava pegar. Você parece apressada. Vá aonde precisa ir, arrumo o resto _ Abby fala em um tom calmo e baixo, como sempre costuma falar.

_Obrigada, Abby _ digo enquanto corro novamente pelo corredor e desço as escadas até a recepção. Logo saio do lugar, pegando um táxi para que eu pudesse, pelo menos, arrumar minimamente minha mala. Ao pensar que vou para Londres, que é totalmente diferente do Canadá, me sinto ansiosa e nervosa para tudo isso.

Ao chegar em minha casa, me sinto tão pressionada que demoro alguns minutos para poder simplesmente abrir a porta. Mas logo que a abro, o resto é fácil de resolver.

Corro para o meu quarto, tiro roupas que separei como "roupas de trabalho". Ainda bem que as separei, e as coloco em uma mala que encontrei em cima de um dos meus armários. Tento dobrar para que caiba tudo e separo uma roupa para mim. Antes de ir, quero pelo menos tomar algum banho e comer algo no aeroporto, já que o almoço já não está mais em meus planos.

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