Capítulo 5

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FLORENCE

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FLORENCE

Tome cuidado, nunca deixe pistas de que você fez algo, mesmo que não tenha feito. Cuidado com o que faz. Sou cidadã canadense e especialista em ser perita legista. Sou responsável por determinar a causa da morte e examinar o corpo após o crime. Por ser canadense, sou alvo de acusações, e talvez elas estejam certas.

— Florence! — Meu chefe chega à minha sala, irritado novamente, com várias papeladas em suas mãos e as joga em minha mesa. — Outro legista examinou o corpo e confirmou que este laudo, atribuído a você, está totalmente errado, Florence, o que está acontecendo aqui?
— Dr., mantenha sua postura, sem gritos ou ofensas em minha sala, por favor.
— Florence, ainda estou acima de você.
— Isso não faz de você alguém melhor do que eu. Não grite.

Ele passa a mão em seus cabelos e parece agitado, meio aflito.

— Se continuar emitindo laudos incorretos e prejudicando nossa equipe por causa disso, você será demitida — ele diz cético e sai da minha sala.

Passo as mãos pelos meus cabelos e as pressiono contra o rosto, dando alguns gritos baixos para que não sejam perceptíveis. Odeio quando mexem nas minhas coisas.
Retiro as mãos do meu rosto e olho à frente com um olhar raivoso e vejo a recepcionista inclinando o corpo através de uma brecha na porta de madeira e vidro semi-transparente.

— Olá, o que desejas? — Digo tranquilamente.
— Papéis de um caso e um corpo para examinar.
— Pode me entregar.

Ela se dirige à minha mesa, coloca os papéis, vira-se para mim e me olha.

— Cidadã canadense, está vindo uma policial canadense para investigar, esteja atenta e não faça nada.
— Ok.

---✒️

Já era a noite quando saí do trabalho, me sentia tensa, então ao sair do prédio, pego um masso de cigarro em minha bolsa, e o acendo, o colocando na boca um pouco tempo depois, soltando aquela fumaça ao ar de Londres. Para os turistas, era uma cidade linda, não imaginavam quantas pessoas alguns seres humanos tinham que olhar, para que corpos não estivessem espalhados por aí.
Me sentia sem esperanças, meio triste, não havia romance em minha vida e nem algo que a desse um tom de graça. Era apenas algo solitário.

Chegando em meu apartamento, adentro com rapidez, retiro aqueles saltos, que me atormentavam o dia inteiro e doía meus pés. E finalmente me sentia livre, fui retirando a minha roupa aos poucos, e ao ficar completamente nua, vou ao meu quarto, pego uma roupa bonita, um vestido preto colado, e mesmo sendo uma segunda feira, iria sair e botar os beijos em dia. Mesmo que eu tivesse vergonha de ate olhar na cara de alguém. Sair me fazia bem e me deixava menos solitária e me enchia de paz. A balada cheia e a música alta, cobria meus pensamentos e os botavam para dormir e assim eu podia estar bem.

Tomei meu banho, molhei meu corpo e senti a água gelada rolar sobre meu corpo, a noite não estava tão gelada, então podia aproveitar aquela água gelada, e usar um vestido curto e nada discreto.

Sou sempre assim, solitária, culpada e ocupada. Não sei se meus vícios me fazem única ou me fazem problemática. Prefiro beber do que chorar a noite toda, todos os dias e é isso que vou fazer hoje, não tenho amigos para me acompanhar, então vou sozinha mesmo.

--- ✒️

Depois de me arrumar completamente, saio de casa, pego o meu carro preto e adentro a ele. Começo a dirigir até uma boate que nunca havia ido, em busca de encontrar pessoas diferentes. Assim que a encontro, trato de entrar nela, sem muita fiscalização de segurança. Essa boate ficava perto de um hotel onde a maioria dos turistas se hospedava. Provavelmente encontraria parte deles aqui. Mesmo que o hotel fosse bem movimentado, ele não era o melhor, tanto em segurança quanto em limpeza, perdia para muitos hotéis.
Mas como ficava perto do aeroporto e as fotos do site eram bonitas, todos acabavam sendo enganados. Havia muita gente diferente, e pareciam todos estrangeiros, extravagantes e cheios de joias. Pareciam transbordar dinheiro e estavam até meio perdidos.

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⏰ Última atualização: Nov 02, 2023 ⏰

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