∆ Primeiro trabalho ∆

17 0 2
                                    


05:00 A.M
Segunda-feira
Apartamento

Meu alarme tocou... Hoje é meu primeiro dia no meu primeiro emprego, que espetacular.

Revirei meus olhos e olhei o horário, acordei adiantado, me perguntava se eu poderia dormir mais um pouco, porém mudei de ideia e me sentei na minha cama.
Está muito frio esses dias, talvez eu tome banho quente hoje.

Me levantei da cama e separei algumas peças de roupa, uma cueca box preta, uma calça jeans azul acinzentada e uma camisa preta de alguma banda qualquer.

Saio do meu quarto e acabo me esbarrando com alguém.

—Desculpa Ycaro, tô com pressa— um rapaz de cabelos de cor caramelo passou rápido por min

Eu moro em um apartamento alugado que divido com algumas pessoas, um dos rapazes saiu recentemente porque encontrou uma namorada e decidiu ir embora, provavelmente o novo morador vai vir hoje a tarde.

Fui em direção ao banheiro tomar meu banho, entrei na 6⁰ cabine com minha chave e a tranquei por dentro. Ao terminar meu banho, seco meus cabelos e visto uma bermuda que trouxe comigo para não sair totalmente despido e logo vou para a 5⁰ pia escovar meus dentes com uma escova roxa.

Ao terminar, finalmente volto para o meu quarto para ir  me vestir e me arrumar.
A

o terminar de me vestir decido arrumar meus cabelos num rabo de cavalo. Saí novamente do meu quarto e desci as escadas para ir a cozinha.
Lá me deparei com Notch, o cara do quarto 3, ele estava cozinhando alguma coisa, provavelmente estava fazendo alguma gororoba. Eu penso seriamente em me mudar daqui às vezes.

—Bom dia Notch, como vai?—pergunto abrindo um armário com o número do meu quarto e retirando de lá uma caneca escrito "psicologia por amor"—Ainda tem achocolatado? Não gosto muito de café.

—Só tem um restinho, deixei pra você—
o norueguês respondeu com seu sotaque forte e puxado- Ah, hoje é seu primeiro dia no seu primeiro emprego né? Haha boa sorte.— o rapaz desliga o forno e se vira em minha direção, olhando para o fundo de meus olhos— você vai precisar.— ele diz de modo sério com seu sotaque puxado, alguns minutos depois ele começou a rir baixinho.

—Valeu? Acho que vou tomar café da manhã no caminho mesmo— me afasto do norueguês porém o mesmo me interrompe chamando meu nome

—Ycaro, likke til—O rapaz de modo alegre sorri compreensível para mim, ele me traz uma sensação estranha, ele é o mais velho entre nós, ele se aproximou de mim e colocou as mãos em meus ombros —É boa sorte, lembra?—sim eu me lembro, ele me falou isso quando eu fui tentar chamar uma garota para sair, mas no final ela recusou —acho que botei um pouco de pressão em você, mas vai ser tranquilo, relaxa, você é bom. —o norueguês responde de modo tranquilo

—Valeu Notch, acho que vou parar numa lanchonete pra tomar café—guardei a caneca no armário novamente e dou tchau ao mesmo indo em direção a saída de casa, passando pela sala onde eu vejo um certo britânico

—É né, COM ELE VOCÊ FALA NÉ NOTCH? COM SEU NAMORADO VOCÊ FICA CALADO— o britânico grita olhando para o rapaz

—Hold kjeft, sjalu—o norueguês responde de modo chateado, não compreendo nada do que ele dizia, mas algo bom que não era.

—CIUMENTO SUA MÃE, NOTCH, SUA MÃE!—o britânico grita

—Ikke snakk om moren min! Mamma er veldig flink— o norueguês grita, rebatendo o rapaz de cabelos castanhos

Bem-vindos a perda de sanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora