★ 7 - Mudança

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No dia seguinte mudei-me para o apartamento sem problemas. Levei todas as minhas coisas e comprei alguns móveis novos para começar com a decoração - já que não havia nada de móvel no lugar - eu tento organizar o máximo que posso, mas demorou o dia todo e ainda há caixas e bagunça por toda parte.

Reclinei-me na poltrona que comprei para descansar. Porém a campainha toca.

Quem poderia ser a essa hora?

Fiquei com um pouco de preguiça de atender, mas me levantei e fui abrir a porta, e vi a figura do homem na minha frente. Esta figura era - Tom Kaulitz - o garoto estava parado com suas mãos nos bolsos da calça enquanto me olhava.

- Isso me parece perseguição. - Murmuro ao garoto.

Ele entrou no meu apartamento sorrindo e olhou em volta sem ao menos ter pedido permissão.

- quem mandou você entrar? - perguntei a ele que olha para mim novamente.

- Bill me contou. - disse ele sentando-se na poltrona - Só vim pegar meu casaco.

- Oh sim, seu casaco. - começo a olhar dentro da mala. - Sinto lhe dizer, mas vai demorar.

- Bem, eu não estou com pressa. - Enquanto falava, olhava a vista que eu tinha do apartamento. - Este lugar é perfeito.

- Acho que sim.

- Mal posso esperar para me mudar para Los Angeles, não aguento mais a perseguição dos fãs, e paparazzis alemães.

Olhei para ele e esqueci completamente de procurar o casaco.
- Nenhum fã ou paparazzi vai te perseguir aqui?

- Não. - Ele olha para mim. - Ou pelo menos não tanto, aqui é mais tranquilo, as pessoas veem artistas todos os dias, artistas realmente importantes, eu só sou eu, eles nem ligam.

- Entendi. - volto à pegar meu casaco.

- precisa de ajuda?

- Não, não quero você mexendo nas minhas roupas. - Eu respondo seco.

Ele ignora completamente e se levanta passeando até mim me ajudando a procurar.

Eu bufo e reviro os olhos com as ações do menino. - Não é mais fácil comprar outro casaco? Você é rico.

- não, esse casaco tem muito valor sentimental pra mim, então não posso comprar outro - Tom murmura.

- Olha, está nessa mala, mas vou levar para a Alemanha amanhã, então não quero bagunçar ela, quando chegarmos amanhã eu encontro com mais calma e devolvo para você. Pode ser ou tá difícil? - pergunto ao menino ele fica em silêncio por alguns segundos, em seguida me encara e ri baixinho.

- Eu não compreendo a piada

- Seu jeito dominador de limpar e arrumar me faz rir. - ele disse, sorrindo.

- Eu tenho toque com bagunça, e eu não posso fazer nada. - me levanto. - E olha só ao redor, tá tudo desorganizado, isso tá me deixando maluca.

- Você precisa se acalmar, linda. - Ele tira um cigarro do bolso e me oferece. - Aceita?

- Não, eu não coloco essas porcarias no meu corpo.

Ele me olha de cima a baixo e sorri, me pergunto oque será que ele pensou nesse momento? com certeza coisas boas não foram.

Tom se dirige até a varanda para acender o cigarro.

Vou atrás e fico na porta o encarando.
- Sério, oque tá fazendo aqui ainda?

- Não posso? achei que éramos amigos. - Ele me olha enquanto fumava.

- Não, eu sou amiga do Bill, do Gustav e do Georg, você é só a putinha da minha amiga. - Cruzo os braços.

Garota Estrela - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora