5. A TOLICE DO TOLO

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Não adianta dizer quero ser como criança, se os meus atos não corresponderem aos fatos; E nem ficar sem comer, deixar de beber, de me alimentar se eu decidir jejuar a comida na intençao de ficar sem "pecado".

Eu já tive prova disso: já fiz esse sacrifício jejuando, mas só a mim mesmo enganei, hoje dou testemunha, não tome por desaforo, mas é sacrifício de tolo mesmo que só a nos engana; Deus já esta farto desse discurso vazio de rebelde e sem causa.

Eu já fui do tipo de homem que não podia ver mulher, sem que a minha estrutura se abalasse e a minha fé não sai arranhada, e a minha estrutura humana não resisti por ser ela tao fraquinha, mas você pode até dizer isso é coisa da idade. O problema é que toda àquela alegria que eu trazia no Espírito de repente de mim se afastava. E ao ver cachaça, ah ao só ao ver o meu corpo, meu cérebro tudo em se revirava igual uma moinha com a força d'água, aquela vitamina de defunto me apresuntava, Para mim o remédio, se eu te disser sei que choras, foi que no dia, no tempo e na hora, eu tomei vergonha na cara.

Descreverei revelarei não posso mais ocular, vou relatar: eu fui do tipo que por muito tempo acreditou que era cristo que sempre fez chover no nosso velho sertão, mas que apesar disso não cria que São Pedro não era chaveiro do céu, disso nunca tive dúvida, e que rezar para São José, não traz chuva, mas que também não aumenta a ira do Deus do céu com essa ação, pois a situação que já não era boa de toda aquelas pessoas, que ou justas ou injustas, esta não era a questão, coisas que elas nem saibam o que ocorriam, mas sim só faziam apenas o que lhes ensinaram em alguma ocasião. E ainda hoje nem todos aqueles que se preocupava com algo fazer para melhorar o viver dos que deles os viam depender, pois, no entanto essa única culpa que os imputavam era à idolatria da fé que os regia, essa culpa aparente que de Deus a parede os fazia separação.

Nessa mesma época conheci um índio de quem obteve algumas informações; não sei muito bem se ele foi mesmo cacique algum tempo em alguma aldeia, mas os conheci por esse nome, Cacique Fósforo queimado. Que narrava a sua propria historia mais ou menos assim: Cacique fósforo queimado, sou um caboclo trigueiro, mesmo avançado em idade, mas sou índio verdadeiro, nasci em pira pipoca, mas vivi lá pelas docas dedos tempos de solteiro. Logo talvez fosse ou tivesse sido casado algum dia. Ele era um índio calado não gostava de falar, mas com nas mãos uma viola, levava a vida cantar, gostando de uma branquinha, o que da o amanhecer o dia já estava degustar;

Um dia este velho índio bem cedo se se levantou deu de garras de anzóis e a pescaria foi, desatracou sua canoa botou os atavios na proa começou remar. Ao descer de rio adentro se encontrou com jacaré com longos dentes afiados vindo junto com a maré se jogou pra cima dele como que fica de pé. Então naquele instante ele por não ter mulher, já pensou em casamento em um delírio qualquer o que logo teve sorte, pois o diabo era mulher. No dia do casamento, foi aquela confusão, pois logo ao amanhecer estava de cocar na mão, quis botar na jacaroa, mas era um dia de garoa, ela não quis usar não.

E logo em que se casou começo começou se civilizar, ao conseguir um emprego e já queria namorar, com alguém do departamento em que ele gerenciava, mas o cacique era um tolo pensando que a jacaroa era boba a ponto de concordar. Assim tiveram alguns filhos: Tom, Clebeson, Chico e Mané, só tiveram filhos homens, nem uma filha se quer, pois dizia ele a sim, eu mesmo que não quero ser enganado na vida por filhas nem por mulher.

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⏰ Última atualização: Jun 22, 2015 ⏰

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