—Você já tinha começado o seu treinamento na Marinha, e estava se preparando para começar a trabalhar. Então, acordava cedinho todos os dias, e ia pro treinamento—Já está indo? Está bem cedo. Quer algo pra comer lá? _Sua mãe pergunta
—Não mãe, eu estou bem assim.
—Filha, você tá meio desanimada. Cê sabe que nós demos nossa vida toda para você seguir isso né? É o mínimo que você pode fazer por si e por nós. _Seu pai diz
— Sim. Eu sei. Não precisa ficar repetindo. Hoje eu tenho meio que uma aula prática.
—De o melhor de si, minha filha.
—Você vai até lá, andando pelas mesmas ruas você solta um sorrisinho —hoje não deve ter ninguém apontando uma arma pra minha cabeça e um pirata vindo me salvar
—Bom dia Natsu, seja bem vinda! —chegando lá, seu chefe te recebe
—Ah, bom dia sr. O de hoje é oque, mesmo?
—Tem alguns piratas que eu preciso interrogar antes de serem executados..preciso da sua ajuda por ali.
—Interrogar? Facinho
—Confiante você, não teria essa coragem. Toma aqui seus papéis.
—Voce desce as escadas e entra em um ambiente um tanto melancólico.
—Vão dar café da manhã hoje?
—Não senhor, eu sinto muito. Eu tô aqui só de treinamento, não trabalho ainda. Inclusive tem algum pirata aqui conhecido como "blackyess" ?
—Meu colega aqui, ele não gosta de falar. Se veio interrogar, vai ter que se esforçar
—Meus olhos se viram para a cela atrás de mim, um homem de meia idade um tanto fechado
—Senhor, preciso lhe fazer algumas perguntas —disse, intrigada com aquela expressão facial. Fiz meu questionário, e ele responde todas minhas perguntas de forma seca e rasa.
—Jovem, não prenda sua mente nisso. Não é crime seguir seus sonhos. Eu apenas fiz isso por amor, por perseguir algo. Senti que você se importou, obrigada. Eu não sinto ódio de você por estar aqui
—Saio abismada, segurando o choro. Aquele homem sabe de algo, aquela expressão carrega uma realidade que eu não tenho. Começo a achar que na verdade a prisioneira sou eu
—Então? Os papéis? —diz meu chefe, após eu retornar de onde vim
—Aqui.
—Que olhar é este? Deixa eu adivinhar..ficou com dó?
— Mas é claro que não estou. Só estou um pouco impressionada porque é a primeira vez que atuo nessa área
—Acho bom você saber que não pode ter dó nem peso na consciência de fazer isso.
—Sim, senhor.
—Seu horário acabou, e você vai até a praça central, com a cabeça cheia, sabendo que faz parte de uma pequena matança. Na sua mente só passa aquele sorriso, aquele maldito sorriso que te faz pensar 2 vezes. Você se senta no banco e chora, até adormecer, mas não sente. Quando acorda, você vê que está deitada no colo de um garoto, mas sua visão estava meio desfocada. Quando foca os olhos, vê que era o Luffy. Você leva um susto.
—Finalmente acordou, que sono pesado hein! Tá pior que o cabeça de mato
— AAAHH! Ufa..é você..mas, cabeça de mato?!
—A é.. desculpinha, heheh. eu te vi dormindo aqui com os olhos inchados, vim verificar se ninguém te espancou
—Ah fala sério! —ele consegue arrancar um sorrisinho de você
—Enfim.. decidi ficar aqui até acordar, já que os outros estavam ocupados, mesmo. E sei lá, tô tipo com nada pra fazer, mesmo. NaDINHA
—NADA? DA ULTIMA VEZ VOCE TAMBEM NAO TINHA NADA PRA FAZER. Que seja, não precisa se preocupar assim comigo
—Hehehe, nós somos amigos, não somos?
—S-sim, eu acho. Mas..uma coisinha, porque você só fica por aqui na vila? Tá querendo virar sardinha também?
—Na verdade, eu e a minha tripulação estamos aqui por um tempinho esperando um ferreiro terminar de arrumar a espada do Zoro, que acabou quebrando. Realmente, ele se preocupa mais com essa espada doque com a vida dele
— Acho bom a marinha nem desconfiar disso
— Mas a vila é grande, e eles tem bem mais coisa pra cuidar a não ser ficar atrás da gente. Então, enquanto eles não notam a gente tá tudo sobre ordem.
-com um navio desse ancorado aqui?
-Tem vários, eles não vão passar de um por um pra verificar . Na verdade eu já vou partir daqui umas 2 semaninhas.
—Hm..é, pensando bem faz sentido. Boa sorte nessas 2 semaninhas
— hehehe, temos bastante tempo pra conversar
— Temos.. Mas, de qualquer modo, me desculpa por te fazer me ver assim. Eu tava só..meio triste por causa de umas coisinhas
— Coisinhas? Pode contar pra mim
—Luffy, na verdade..
—Você pega o cordão que está no seu pescoço com o símbolo da marinha e mostra pra ele.
—Eu..na verdade sou da marinha.
— Marinha? Porque não me disse antes? Por isso você é preocupada, então
—Eu..não queria te assustar. Na verdade, eu não queria estar lá. Estou só seguindo tradições da família. Sou obrigada a seguir com isso, mesmo sem ser da minha vontade.
—cê não tá pensando em me dedurar pra Marinha não, né, Natsinha? Eu te ajudei, poxa
—Ele te olha um pouco assustado
—É claro que não vou! Deixa de ser bobo, garoto
—Hehehe.. se você não pretende me dedurar e nem cortar meu buxo fora, fico tranquilo
— Eu acho melhor não ficar muito perto de você, se não posso te causar problemas, e não quero que ninguém faça mal pra você, apesar de ser um pirata, você é uma pessoa boa. Me desculpa por não ter te dito nada.
—Nananinanão, não precisa se desculpar! Inclusive, bora dar uma voltinha ali, se alguém vier encher o saco eu dou um jeitinho neles. Você está se sentindo mal, eu quero fazer algo pra te animar!
—Mas porque? Por mim? Você já fez demais. Eu não devo nada pra você.
—E desde quando alguém triste precisa dever algo pra alguém pra merecer um consolo? Sabia disso não
—Seus olhos enchem de lágrimas. Ele é tão teimoso! E ao mesmo tempo fofo...e tão atencioso!
•
•
Continua no próximo capitulo
VOCÊ ESTÁ LENDO
🌊• Meu alvo, meu amor - 𝓛𝓾𝓯𝓯𝔂 ♡
Fanfiction👒 -Natsu é a mais nova sucessora da Marinha. Vontade própria? Jamais, sempre foi instruída a seguir a tradição e caçar piratas. Mas, acaba sendo salva por um piratinha borrachudo, que lhe fascina - Natsu está apaixonada por um criminoso?