Pior noite da minha vida!

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Depois de termos assistido o filme, passamos horas conversando sobre como esse era o melhor filme de todos os tempos. Depois nós fomos jogar Uno e depois do Robin perder para mim três vezes ele partiu para ignorância (estratégia simples de todos quando estão perdendo).
- Não vale, você roubou! - Robin
- Mentiroso! - Max
- Eu não acredito em você. - Robin
- Como eu posso provar que eu não roubei? - Max
- Deixa eu te revistar e ver se não tem nenhuma carta escondida. - Robin
Eu levantei meus braços fazendo um sinal para ele começar a revista. Então ele começou a olhar nos meus bolsos, ele só tinha revistado os bolsos da frente, faltavam os de trás. Quando ele foi revistar, eu fiquei bem desconfortável com situação, eu sei que não é culpa dele, mas eu tenho péssimas lembranças de quando os meninos colocaram a mão lá.
- Ei! - Max
- Desculpa, Max foi sem querer eu não queria... - Eu não deixei ele terminar de falar e já o puxei para um beijo. Nós ficamos nos beijando por uns segundos, até que eu o soltei:
- Robin, olha a hora, a gente tem q ir para a minha casa! - Max
- Ok, vamos. - Robin
No caminho todo, Robin foi com seu braço em cima do meu ombro. Quando chegamos em casa, vimos que meu pai estava bem bêbado. Mas nos o ignoramos e fomos direto para a cozinha. Foi muito divertido, nós fizemos macarrão ao molho vermelho, e depois de umas duas horas já estava tudo pronto.
- Max eu acho que eu já vou. - Robin
- Por que? - Max
- Porque seu pai não parece estar tão bravo e já já Vance vai chegar.-Robin
- Tudo bem, pode ir. - Max
- Tchau Max. - Robin
- Tchau Robin. - Max
Depois que o Robin foi embora, eu coloquei a mesa e chamei meu pai para jantar. Ele sentiu na mesa e me deu seu prato para que eu pudesse servi-lo (folgado).
Na hora que eu fui servir o molho para ele, eu sem querer derrubei a espátula, fazendo todo o molho cair na sua calça.
- Pai, desculpa. - Max
- Meu Deus, mas você é uma imprestável mesmo, Igual a sua mãe! - Ele disse
- Não fala da minha mãe seu lixo! - Max
- NÃO LEVANTA A VOZ PRA MIM VAGABUNDA! - Ele disse dando um tapa na minha casa.
Eu cai no chão e ele começou a gritar coisas horríveis para mim.
- Agora você vai pagar oque fez comigo e com a minha calça. - Ele disse tirando o cinto e começando a me bater. Ele já tinha me batido muito. Eu via o sangue escorrendo pelas minhas costas e pingando no chão. Eu já tinha pedido para ele parar, mas ele não parava.
Eu estava deitada no chão sem sentir mais nenhuma dor, eu apenas ouvia o barulho da cinta nas minhas costas. Até que eu vejo o Vance abrindo a porta e se deparando o essa cena.
- Pai, para com isso. - Vance disse se aproximando.
- Você pode parar onde você está se não eu vou te bater também. - Meu pai disse apontando o cinto para ele.
- Quer saber? A melhor coisa que eu posso fazer é voltar para a cidade que eu trabalho. - Nosso pai disse enquanto saia de casa com ódio nos olhos.
- Max calma, ele já foi embora.-Vance
Vance me pegou no colo e me carregou até seu quarto, que na porta estava escrito "Proibida a entrada, especialmente Max"
Ele me colocou em sua cama e fez uns curativos em mim. Depois de um tempo eu já estava melhor.
- Vance, posso dormir com você aqui hoje? - Max
- Pra que? O pai já voltou para outra cidade, ele não vai voltar mais. - Vance
- Por favor, eu não quero ficar longe de você. - Max
- Tá bom vai, mas só dessa vez. - Vance disse se deitando do meu lado. Como eu estava bem cansada e tinha tomado um remédio para dor, eu não demorei muito para dormir e claro que eu estava dormindo bem melhor e mais feliz por estar perto do Vance. Eu adorava dormir com ele, era uma coisa que a gente fazia desde criança, mas quando ele cresceu não quis mais fazer isso comigo. Eu confesso ter ficado bem triste. Mas eu me acostumei.

só pra mim ~ Robin Arellano Where stories live. Discover now