Acho Que Eu Vou Morrer aqui!

18 1 0
                                    

Pov: Max ~On~
Já fazia uma semana que eu estava nesse lugar de merda. Aqui, é tipo um porão, só com um colchão no chão e um banheiro. Também tem uma janela, mas eu não consigo alcançar e ela tem grades impossíveis de serem removidas.
Algumas vezes no dia, o mesmo homem que me sequestrou, desse aqui para me observar. E muito raramente, ele traz comida. Eu já vi ele me observando enquanto eu dormia, é bem desconfortável.
Eu já tentei fazer algumas coisas para sair daqui, mas nada funcionou. Eu estava observando a janela, quando ouvi o barulho da porta, por isso me afastei.
- Eu trouxe café da manhã. - O homem, que eu vou chamar de "sequestrador", disse entrando com uma bandeja na mão.
- O que você colocou ai? - Max
- Sal e pimenta. - Ele disso colocando a bandeja no chão. - Você pode ficar tranquila, eu não vou te obrigar a fazer nada que você não "goste". - Ele disse saindo.
Eu estava com tanta fome, que comi a comida correndo, nem me importando se ele colocou alguma coisa ali. Depois que eu terminei de comer. Eu fui observar o quarto (mais uma vez). Até que eu reparei que a porta estava aberta, ele não tinha trancado. Não é possível que ele se esqueceria de trancar a porta, mas mesmo achando muito estranho, eu decidi subir. Eu estava subindo, tentando não fazer nenhum barulho, até que quando eu termino de subir as escadas, eu o vejo sentado em uma cadeira com uma sinto na mão.
- Eu não disse que você podia sair de lá. - Ele disse se levantando.
Ele puxou meu braço e me levou lá para baixo.
Ele começou a me bater com aquele cinto que ele estava segurando. Eu pedi para ele parar varias vezes, mas ele não parou. Pode parecer estranho, mas enquanto eu estava naquela situação, eu só conseguia lembrar do dia que meu pai havia me batido, mas dessa vez, eu não teria o Vance para me ajudar.
No dia seguinte, eu acordei com bastante dor no corpo e sem conseguir me mexer. O quarto era bem silencioso e a única coisa que dava para ouvir, era o barulho que o meu vestido fazia toda vez que eu tentava levantar.
Sim, eu ainda estava com aquele vestido horrível do baile. Ele estava todo sujo e manchado de sangue. Era bem mais difícil me mexer com ele.
5 dias depois~
Desde aquela vez que o sequestrador me bateu, ele não veio mais aqui em baixo para me ver, nem para trazer comida. Nesse momento, eu estava em frente a porta gritando para ele trazer comida para mim. Ele provavelmente não deve ter escutado, mas depois de uma hora ele me trouxe torradas e ovo mexido. Depois que eu comi e estava me sentindo bem melhor, eu comecei a pensar em um jeito de eu sair dali. Eu comecei a pensar que eu nunca conseguiria vencer uma briga com ele, principalmente se ele tivesse uma faca. Então eu comecei a pensar tudo que eu havia visto na casa dele quando subi lá em cima. Eu não consegui ver muita coisa, parecia uma casa normal. Mas uma coisa que eu vi e me chamou muita atenção, foi uma grade na porta. Quando eu olhei melhor, na outra parte da porta, havia um cachorro. Ele era preto e bem grande, parecia um Rottweiler. Agora imagina se aquele cara decide colocar o cachorro para me atacar, seria o meu fim. Então eu teria que mata-lo, antes que ele tentasse me matar, pois pega-lo de supresa, me daria uma grande vantagem na hora da luta. No banheiro havia um espelho, era pequeno mas mesmo assim podia me ajudar. Eu arranquei o espelho da parede e o quebrei, pode parecer bobo, mas espelho corta, e poderia me ajudar como arma. Depois, eu dei um jeito de retirar a tampa do vaso sanitário, certeza que se eu bater nele com aquela tampa, vai machucar bastante. Agora eu só tinha que arrumar e deixar tudo preparado caso ele resolvesse descer aqui do nada.
Eu consegui cortar o colchão e peguei a espuma dele para fazer uma elevação no colchão e parecer que tinha alguém dormindo ali, mas mesmo assim dava para ver que aquilo não era uma pessoa, então eu peguei um tapete que estava jugado no chão e cobri a espuma na cama, desse jeito parecia que eu estava dormindo ali em baixo e enquanto isso, eu ficava do lado da porta, para que quando ele entrasse eu pegasse ele por trás.
5 dias depois~
Eu não aguentava mais esperá-lo. Desde aquele dia ele nunca mais havia descido aqui, nem para me alimentar. Mas eu finalmente estava escutando o barulho dele abrindo a porta. Então eu me preparei, e comecei a rezar para que meu plano desse certo. E então, ele entra no quarto e vai em direção a cama.
- Você ainda está dormindo? - Ele disse indo até a cama. Meu deus, eu não acredito que aquilo tinha funcionado.
Eu cheguei mais perto dele e bati com toda força do mundo a tampa na cabeça dele. Ele caiu no chão e depois disso eu peguei o pedaço de vidro e enfiei no seu pescoço.
Eu pensei que ele estivesse morto. Mas do nada, ele veio para cima de mim e começou a me enforcar na parede. Eu comecei a olhar para os cantos procurando qualquer coisa que pudesse me ajudar a sair dali, até que eu me lembro do telefone que estava na parede. Havia um telefone preto pendurado na parede, ele não funcionava, mas ia me ajudar bastante a sair dali. Eu peguei o telefone e comecei a bater varias vezes em sua cabeça. Até que ele me soltou e caiu no chão, depois disso eu peguei o fio do telefone e comecei a enforca-lo, até que eu puxei o fio com muita força, fazendo seu pescoço quebrar. Eu não acredito que finalmente tinha matado aquele filho da puta. Eu sai do porão e como a porta estava trancada com um cadeado, eu pelei a janela e sai correndo no meio da rua. Até que eu passei perto de um carro de polícia e quando eles me viram, viram correndo falar comigo. Eu nem sabia, mas eu estava super conhecida e popular na cidade, todos sabiam quem eu era e que tinha sido sequestrada. Eles me levaram direto para o hospital e eu pedi para um dos policiais chamar o meu irmão. Eu estava morrendo de saudades dele.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jul 30, 2023 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

só pra mim ~ Robin Arellano Where stories live. Discover now