Capítulo 1

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"Nós não decidimos o destino, hoje estamos aqui, amanhã, aonde estaremos?"

"Nós não decidimos o destino, hoje estamos aqui, amanhã, aonde estaremos?"

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Inglaterra - 1760

A revolução industrial deu início de 1760, assim todos os moradores rurais estava sendo prejudicados, máquinas tecnológicas tomava suas utilidades e todos aqueles que compravam seus produtos, haviam se mudado, assim a indústria começou a dificultar o trabalho na área rural, causando uma grande mudança na economia. Liz Grace era uma garota loira, guerreira e cheia das suas próprias vontades, havia uma luta dentro de si, entre a obediência e a sua própria vontade. A família Grace era cheia de suas desavenças, e diante de toda a revolução, Liz, seu irmão e seus pais, acabam se mudando para um vilarejo urbano, na cidade que todos ali trabalhavam, havia novos empregos, e alguns que nem existiam mais.

✒️____

Ao chegar a nova casa, olho por cima do ombro de minha mãe, que logo faz questão de agir de maneira arrogante, afirmando que sua cabeça pesa muito e a incomodava. Apenas retiro minha cabeça de seu ombro e arrumo minha postura, vendo novamente a casa, era pequena comparada ao que vivíamos e mamãe parecia insatisfeita, além de meu irmão achar engraçado toda a nossa situação.
Meu pai parecia pálido e até um pouco desgastando, não havia tanta alegria em teu rosto e até podia afirmar que parecia doente, parecia que tudo aquilo tinha o feito piorar, que as reclamações de mamãe e as brincadeiras maldosas do meu irmão, estavam refletido em teu corpo, como cansaço sem fim.
A casa era de madeira, em uma rua sem fim, as condições em que vivíamos no interior era melhor, mas nada podíamos fazer, a economia estava mudado e tínhamos que segui-la também.
Adentramos a pequena casa, um silêncio constrangedor se estalava, e logo sabíamos: eles iriam brigar de novo. Era inútil não tentar ouvir o som de voz altas e irritadas, meu pai cansado e a minha mãe indignada, tudo parecia desmoronar aos poucos.

Não demorou muito pra ser comprovado as doenças do meu pai, ele sempre trabalhou duro por toda a família, e agora sem ele, não tínhamos dinheiro, e precisamos de muito, havia os remédios, as comidas, as contas, havia muita coisa pra resolver, mas nada parecia dar certo ultimamente, até que uma das soluções bateu em nossa porta.

Ouvimos um som estrondoso e forte, um bater na porta que parecia dizer, "autoridade". A abrimos com receio e uma carta foi entregue.

_ O que é isso? _ disse minha mãe de forma arrogante, para aquele que batia na porta e lhe entregava a carta.
_ Apenas leia, não respondo perguntas, apenas entrego cartas.

Vejo a sombra que pairava pela porta se esvair, e logo soube que o tal entregador, havia-se ido. Ao fechar a porta, mamãe encara a carta, olhando frente e verso. Eu e meu irmão, que estávamos sentados sobre o sofá, nós entre olhamos, nos arrumamos nele, e mamãe senta entre nós.
Abrindo a carta com desdenho, retira um papel.

"Sr. e Sra. Grace


Convocamos aqui seu filho, Willian Grace, para o exército real, dando-lhe um emprego fixo como soldado real. Não é uma chance, ou um pedido, é uma ordem real, vinda do rei, para homens sadios e fisicamente aptos. Amanhã, Willian deve comparecer no portão de serviços, onde todos os outros convocados.

Agradecemos, Exército real."

Fio vermelho - A Distância na monarquia Onde histórias criam vida. Descubra agora