Aquela noite da festa 2

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Depois de eu dar a desculpa mais esfarrapada da história para as minhas amigas do por que estava indo embora da festa tão de repente e ter saído praticamente fugindo delas. O encontro me esperando do lado de fora da casa, com uma cara de entendiado.

-Precisava mesmo falar com elas?- Poxa...eu só não queria deixar elas preocupadas.

Impaciente. Seguro sua mão e o saio puxando pelas ruas em direção ao meu apartamento.

E depois de ter sido um desafio subir as escadas pois suas mãos atrevidas não paravam de querer subir minha saia e ter que abrir a porta enquanto era beijada no pescoço e agarrada por trás.

FINALMENTE estávamos a sós, só eu e ele. O descarado me coloca contra a porta e se aproxima de mim, nos olhamos sem desviar os olhares, conversando por meio deles e entendendo o que cada um queria dizer e fazer.

Ele encosta os lábios nos meus.

Primeiro é um toque leve e macio, que me tira da realidade por segundos e atordoa assim que ele intensifica o toque, trilhando um caminho que ele já sabia. Como fiquei tanto tempo sem esse beijo? Nossos corpos respondem um ao outro de maneira estupidamente natural e de uma forma que eu nunca esqueceria, não seria capaz de esquecer o sabor da sua língua entrelaçado-se com a minha vagarosa, molhada e lascívia.

-Não quer ir pro quarto?

Não o respondo apenas enrolo meus dedos nos cabelos da sua nuca, os puxando, enquanto deixo beijos e lambidas por seu maxilar e pescoço.

-Caralho, garota...

-Por que a gente faz assim..?- o pergunto baixinho mas sem deixar de aproveitar da sua pele.

-A culpa é sua! Você que mexeu com minha cabeça. Argh, desgraça!- Ele diz irritado enquanto desce as mãos até minha cintura, me apertando. Volto para sua boca e deslizo minhas mãos pelo seu peitoral, o arranjando por cima da sua blusa preta da marca que ele tanto gostava. Dou um sorrisinho entre nosso beijo.

-Eu mexo com você?- Dou uma risadinha antes de sussurrar com falsa inocência. - Mas eu nem faço nada.- Eu sabia que fazia mas nunca adimitiria em voz alta, amasso o tecido da sua camiseta entre meus dedos e o empurro enquanto o beijo.

-Ah é? Eu reparei o jeito que você estava me olhando...quando achou que eu não estava vendo.- Ele tropeça em um puff perto da mesa enquanto o empurro o guiando para outro cômodo.

-É? E como eu te olho?-

-Me devorando.-

-Idiota.-

Estamos no meu quarto, fecho a porta rapidamente e chegamos até a beirada da cama. Minhas roupas começam a me incomodar por que meu corpo queima e eu queria sentir o seu logo, tão quente quanto. Tiro minha blusa e fico em sua frente apenas com meu sutiã de tecido fino.

-Caralho. Você...é linda- ele sussurra enquanto olha meu colo e desliza os dedos suavemente pelo meu braço. -Acho que sei o que quero fazer...

Colo nele e o sinto descer selinhos pelo meu pescoço até minha clavícula. Levo meus dedos até a barra de sua camisa a levantando e ele logo se livra da peça ficando com o torço todo a mostra para mim.

Paramos um de frente para o outro e nossas respirações são descompassadas, incertas e ansiosas. Mordo meu lábio inferior e mapeio seu corpo com meus olhos e talvez agora eu entendo o que ele quis dizer quando disse que meu olhar o devora.

-Acho que eu também sei o que quero fazer.-

-Ah, é?- Ele me beija me empurrando na cama.- Tava com saudades de fazer isso comigo?- Ele desce um pouco a alça do meu sutiã e beija o meu ombro.

Aquela noite no AP Where stories live. Discover now