Capítulo 36: Aquilo Que Eu Não Posso Ter.

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Por incrível que pareça, eu me senti muito melhor depois de comer o macarrão instantâneo que Alec fez, o homem com cara de quem poderia matar dezenas de pessoas em um piscar de olhos, me trouxe uma xicara de chá enquanto eu falava com as meninas.

Juliana obviamente surtou com o fato de Alec estar junto comigo quando tudo aconteceu – não falei sobre ele ainda estar na minha casa, deitado na minha cama, sem camisa – Lara, por sua vez, disse que no meu lugar teria deixado Alec fazer o serviço completo, neguei com a cabeça ao ler a mensagem.

O ruim de se importar com alguém é que perdemos o controle facilmente.

—Você está pensando demais, quer falar sobre o que aconteceu? – Alec me analisa.

—Não tenho o que falar, eu só não quero te meter em encrenca. – Confessei.

—Ele não pode me atingir, Alana. – Alec acaricia meus cabelos, delicadamente.

Não consigo falar muita coisa, as lágrimas voltam tão rapidamente que eu mal consigo me virar para esconder o rosto, os braços de Alec não me deixaram terminar de virar o corpo para me esconder, ele me virou para si e me abraçou com força.

—Chega de ter medo, flor de lótus. – Ele me aperta em seus braços.

—Não estou com medo Alec, eu não ligo com o que vai acontecer comigo. – Falei.

—Não fode, Alana! Você merece mais que um homem que te bate, por favor, você não é a vilã dessa história, para de se culpar por algo que você não fez. – Alec me olhou, indignado.

Evito sorrir.

—Não era para você ter visto aquilo. – Suspirei.

—Quem te destruiu desse modo? – Alec acaricia meu rosto.

Engulo em seco, evitando o olhar agora. Alec me lê como nenhuma outra pessoa lê.

Ele está quente, seu toque, por mais meigo que seja me faz sentir todos os átomos do meu corpo se arrepiarem, Alec obviamente percebe, ele sorri e aperta a minha cintura, ajeitando meu corpo em cima do seu.

—O que estamos fazendo, Alec? – Perguntei.

—Não sei, flor de lótus. – Alec beija a minha testa.

—Preciso te pedir uma coisa. – Suspiro, evitando falar.

—Fala. – Alec acaricia minhas costas, por cima do tecido fino do pijama.

—Não vá atrás dele! – Exclamei.

—Eu não vou. – Alec suspira.

—É sério Alec, não quero ninguém da lótus atrás do Davi, por mais que ele tenha saído de si hoje, ele foi uma parte boa da minha vida e quando ela estava virada em um completo caos, ele estava lá! Deixe que ele siga a vida sem interferir. – Peço, passando a mão pelo seu rosto.

—Me comprando com carinho, Alana? – Alec pergunta.

—Tenho uma recompensa bem mais interessante. – Sorri, Alec mordeu o lábio.

—Para de me provocar! – Alec exclamou.

—E se eu não quiser? – Perguntei.

Alec fechou os olhos, prendendo a respiração quando finalmente desci minha mão em direção ao seu pau, Alec solta uma risada maliciosa.

—Se for começar isso, melhor não parar. – Alec avisa.

—Autocontrole não é o seu forte? – Perguntei.

—Quando o assunto é você, não. – Ele parece não gostar desse fato.

Gosto disso, o fato de sabermos que não deveríamos estar na mesma cama, me faz suspirar, passando a mão por sua barriga, Alec parece incomodado quando meus olhos acompanham os meus dedos.

Ele tem muitas cicatrizes.

—O que está fazendo? – Alec pergunta.

—Analisando você. – Falo, obvia.

Sua mão acaricia meu rosto antes de puxar meu cabelo levemente, ele sorri, ao me ver morder o lábio inferior, revirei os olhos segurando-me para não gemer quando sua boca tocou o meu pescoço, sugando levemente a pele do mesmo, passo minhas unhas por suas costas, Alec solta um suspiro, muito próximo de um gemido, sorri.

Nossos olhares se encontram, seus olhos continuam pretos como a escuridão da noite, mas agora, com a pupila dilatada, ele me encara, antes de colar nossos lábios, invadindo minha boca com a língua que briga por espaço com a minha, mais lento e intenso, quando sua mão atinge minha bunda e ele me puxa para cima de si, fazendo minhas pernas contornarem seu quadril.

—Alana, porra! – Falou, quando passei a mão por cima do seu pau.

Beijo seu pescoço, jurando que será apenas uma noite de muito prazer e amanhã nada vai mudar.

Rebolei sugestivamente em cima do volume que me fez arrepiar o corpo por inteiro, Alec bate contra a minha bunda, sorrindo ao me escutar gemer. Em um movimento rápido, Alec se livrou da parte de cima do meu pijama, me colocando para baixo do seu corpo, Alec parece se controlar para não me machucar, sorri, o beijando com mais intensidade.

Suas mãos param nos meus seios, ele aperta um, levando a boca ao outro, sem pressa alguma enquanto a minha mente e corpo me traem, sentindo ele próximo demais da minha pele nua, sua língua chega antes dos lábios, Alec me olhou e só então, chupou o mesmo, me fazendo agarrar o lençol da cama.

—Alec! – Gemi seu nome, sem o menor pudor.

Sua mão deslisou até a barra do meu short que agora imploro com os olhos para ele tirar, ignorando meus pensamentos, Alec apenas deslisa a mão por dentro do mesmo, chegando exatamente onde ele quer, meu corpo se contrai, esperando o pequeno ato de prazer começar.

—Está louca por mim, Alana. – Alec fala, me beijando.

—Você sabe o que eu quero. – Falei.

—Diga. – Ele começa a lentamente circular a minha intimidade.

—Alec. – Chamo por ele.

—Diga o que quer, flor de lótus. – Seus olhos deixam claro o quão duro ele está.

O inferno poderia se formar dentro desse quarto e eu sequer ligaria, sorri, arranhando suas costas, deslisando minha mão para dentro do short que ele usa, aperto seu pau por cima da cueca, Alec geme, ele puxa meu cabelo e me beija mais uma vez.

—Diz para mim, o quanto você quer isso. – Ordenou.

—Me fode, por favor! – As palavras saem da minha boca automaticamente.

Obsessão - Homens Contra a Lei. #FamiliaHerox.Onde histórias criam vida. Descubra agora