2- Divida paga com sangue

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Eu acordo com um pressentimento ruim pairando sobre mim. Os raios de sol invadem meu quarto, iluminando-o com uma luz suave e inquietante. Levanto-me da cama e visto minhas roupas de trabalho, uma camisa branca com babados, uma calça escura e já desgastada do tempo, um colete de couro e um par de botas que ganhei de Margareth quando fui trabalhar na taverna.

Enquanto tomo meu café apressadamente, sinto um aperto no peito. Algo está errado, e eu sei disso. No fundo, a ansiedade borbulha dentro de mim, mas eu a reprimi, forçando um sorriso no rosto e engolindo o café amargo.

Chego à taverna e sou recebida com cumprimentos calorosos e olhares curiosos.

Com um sorriso no rosto, comecei a circular pelo lugar, servindo bebidas e conversando com os clientes.

Um homem sentado no balcão olha para mim com um sorriso torto e diz:

-Hey, Serena, posso pedir um favor?

-Claro, o que você precisa? - Respondo prontamente.

-Me dê um pouco de coragem para falar com aquela garota ali. - ele aponta para uma mulher sentada em uma mesa do outro lado da taverna.

-Eu posso te dar uma bebida forte, mas a coragem vai ser um pouco complicada. - respondo com um sorriso.

Ele ri e concorda, pedindo duas doses de Rum. Eu o sirvo e ele toma as duas num gole só, fazendo uma careta e depois sorrindo.

-Ok, agora é hora de agir - ele diz, se levantando do balcão e caminhando em direção à garota que ele estava de olho.

Eu sorrio e continuo circulando, servindo bebidas e conversando com os clientes. Alguns fazem piadas engraçadas, outros contam histórias interessantes e outros simplesmente querem alguém para conversar.

Enquanto atendo os clientes, escuto sussurros discretos sobre o temível Capitão James. Histórias sangrentas sobre suas proezas e sua crueldade se espalham como fumaça nos becos e nas conversas dos frequentadores da taverna. Eu tento ignorar as lendas, concentrando-me em meu trabalho, mas o suspense no ar é quase palpável.

O dia prossegue normalmente, mas meu coração bate descompassado, e uma sensação de inquietação se instala em mim. À medida que a noite cai, as sombras se alongam e a taverna se enche de uma mistura de risos forçados e conversas nervosas.

De repente, a atmosfera tensa se intensifica quando uma figura alta e imponente entra na taverna. Todos os olhares se voltam para o Capitão James, cuja presença carrega uma aura de perigo e mistério. Ele caminha com confiança pelo salão, seus olhos frios examinando cada rosto com uma expressão implacável.

O destino cruel decide que o Capitão James está aqui para cobrar uma dívida antiga de John, o dono da taverna. O capitão exige o pagamento, porém John não tem meios para saldar. A tensão aumenta enquanto eles discutem acaloradamente, cada palavra carregada de desespero e medo. É nesse momento que uma proposta chocante é feita: John sugere que a dívida seja paga me tornando prisioneira.

O Navio CarmesimOnde histórias criam vida. Descubra agora