De volta aos quinze - Fabrício

Capítulo sete

Emma's Pov

Eu voltei, estou com quinze de novo, mas para atualizar vocês, descobri que Anita e Carol não se falavam mais, brigaram pelo Henrique quando tinham quinze e nunca se resolveram, então tive dois motivos para voltar.

Não tive tempo para descobrir o motivo de ei e o Fabrício estarmos saindo para festas, mas vou descobrir com o tempo.

Agora que eu voltei, vou tentar resolver o triângulo amoroso primeiro, antes de ir atrás da Lu em São Paulo, que por sinal, tanto lugar para você ir em Lu, mas quem sou eu para julgar alguém né.

Decidi pedir ajuda para a unica pessoa que eu "confio" para me ajudar com as meninas, o Fabrício.

-Gosta de me pedir favor né princesa- Fabrício diz passando o braço pelos meus ombros

-Eu não pediria se não fosse importante, me ajuda a descobrir de quem o Henrique gosta- digo olhando para ele

Assim que termino a frase ele me olha desconfiado, dece estar achando que eu quero saber isso por eu estar gostando do Henrique, mas não, não gosto do Henrique, nunca gostei.

-Ta afim do cantorzinho é- ele diz com um tom de sarcasmo e tira o braço do meu ombro

-Olha bad boy, só me ajuda- digo ficando na sua frente

Ele fica me olhando por um tempo até que passa a mão no meu rosto e chega mais perto sussurrando no meu ouvido.

-Faço tudo que mandar princesa- ele diz e logo sai de lá

Fico ali na praça parada, não sei o que esta acontecendo, mas estou ficando nervosa perto do Fabrício ultimamente, e isso não era para acontecer.

Começo a andar em direção a minha casa quando vejo Anita e Henrique sozinhos conversando, eu acho que ele gosta dela, estou com dó da Carol, primeiro o Eduardo, e agora o Henrique, nem imagino como deve ser difícil para ela.

Continuo meu caminho até minha casa, dessa vez sem nenhuma distração. Chego e vou direto para o meu quarto, mamãe nao estava, foi levar meu pai ao médico, a doença chegou, e isso esta me assustando, não posso perder meu pai duas vezes, não aguento.

Subo para meu quarto e vou até meu guarda roupa, pego minhas tintas e uma tela, sempre pintava quando tinha quinze anos, era uma forma de escapar da realidade, já que eu não tinha muitos amigos, nenhum praticamente, só a Anita.

Começo a pintar uma paisagem, um campo no fim da tarde, era minha coisa favorita de se pintar, perdi as contas de quantos quadros de paisagem eu ja tinha pintado na minha adolescência.

[...]

Já estava a noite, eu ja tinha jantado e estava no meu quarto lendo um livro, quando escuto pedrinhas na minha janela.

Levanto da cama e vou até lá ver quem era, e adivinha, surpresa para a dama, o vagabundo.

Guardo meu livro e vou até o quintal, me deparando com Fabrício, encostado na árvore com sua pose de bad boy de sempre.

-Estamos começando uma tradição e eu não fiquei sabendo?- digo, já que não é a primeira vez que ele aparece de noite no meu quintal

-Uma dama merece visitas no meio da noite- Ele diz e puxa para perto dele fazendo com que seu braço fique ao redor da minha cintura e nossos rostos bem proximos

-A que devo a honra dessa visita?- pergunto olhando fixamente em seus olhos

-Descobri o que me pediu princesa- ele diz, mas dessa vez nao olhava em meus olhos, e sim minha boca

-Você é rápido, poderia me dizer sua descoberta?- pergunto ainda o olhando

-Ele gosta de uma pessoa, e essa pessoa tem dono- ele diz me encarando

-Não estou entendendo, quem ele gosta?- pergunto curiosa

-Ele gosta de você Emma- ele diz voltando a olhar em meus olhos fixamente