Vou te dizer onde enfiar essa promessa

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Pai, as chaves sobressalentes da minha casa, estão na quarta gaveta a esquerda, pegue a Emilie quando tiver alta do hospital em três dias, vou ligar para ambos todos os dias, sempre que eu puder, há e eu deixei dois oficiais fazendo a segurança dela, apenas no casa da vadia aparecer novamente.

Termino de falar enquanto organizo as coisa apressadamente.
Tenho que reunir a equipe e alertar aos pilotos.
Esse filhos da put@...
Vou Mata-los, eu juro que vou.

Me apresso para sair da sala e dou uma última olhada em meu pai que sorri tristemente para mim.

- Parece que você em fim vai encontrar seu caminho.
Ele fala misteriosamente, mais não dou muita atenção a isso, tenho muito o que fazer.
Murmuró um adeus e vou em direção ao ginásio.

É muito bom sermos uma empresa de investigação privada e certificada pelo exército, assim não preciso de toda a burocracia que seria necessária para poder auxiliar essa investigação.
E como foi um pedido de um ex político da cidade e com grande influência, tornou tudo ainda mais fácil.

Passo pelos corredores e salas cheias de agentes em treinamento e de plantão e vou em direção do ginásio, onde Julian está treinando com nossa equipe.

Alguns minutos depois chego em fim a porta entro sem exitar e procuro por ele entre os cadetes.
O encontro muito rápido, como sempre ele tem aquela cabeleireira irritantemente grande em um rabo de cavalo e está de preto dos pés a cabeça e encara mortalmente sério aos nossos recrutas, principalmente as mulheres que lançaram olhares de desejo em sua direção.

Sim, fazer isso nunca acaba bem para elas.
E se o tocar será pior ainda.
A única mulher que já o vi permitir tocar nele é minha filha a Emilie, acho que também seria assim se passasse pelo que ele passou.

Para tirar sua atenção das novas recrutas o chamo.

- Hey! Julian? Eu grito por cima de todo barulho de gritos excitados e das lutas.

Ele não me escuta e vejo seu rosto se tornar pálido quando uma recruta muito atrevida se aproxima e esfrega seus peitos nele.

Ando mais rápido possível para afastar a gata no cio.
Mas antes de chegar lá Andréia nossa técnica em segurança a puxa pelo cabelo e a batendo no tatame, e começa a gritar, parecendo pronta para matar a garota.

- Chega, pausa no treinamento Andréia chame o restante da equipe sairemos em uma hora e novata?

- Sim? A peituda ronrona para mim como se não tivesse acabado de ter sua bunda chutada e repreendida.
Não preciso de pessoas assim trabalhando comigo.

- Está dispensada, organize suas coisas e se retire imediatamente, o lema aqui é "servir e proteger "e não "Se ver um pau, quero sentar" você está no ramo errado.
Falo friamente e ela fica vermelha e sai resmungando alguma merda.
Fod@- se, tenho coisas mais importantes para lidar.

Me viro para encarar Julian que agora parece estar segurando o riso e não prestes a desmaiar.

- Que bom que divirto você. Falo secamente.
Ele se acalma e olha meu rosto atentamente.

- Desembucha, qual a nossa missão? Ele fala diretamente.

- Aqueles dois estão na merda, um serial killer está na cidade deles, reúna todos os equipamentos o mais rápido o possível, levaremos tudo, armas, tecnologias, proteção e o jato. Quero sair no máximo uma hora e meia. Vou ligar para os pilotos, levaremos 20 agentes nessa, apenas os melhores.

Termino de falar e tomo uma respiração profunda tentando me acalmar, minha impaciência e irritação está maior que o normal.

Eu tô puto com eles.

- Você sabe o porquê deles não terem ligado para nós, não sabe? Julian fala tranquilamente.
Eu aceno com a cabeça concordando.
Sim eu sei, eles fizeram uma promessa mais estou quebrando ela nesse exato momento.
Desculpe.

-

Eternamente MeusOnde histórias criam vida. Descubra agora