1 Parada

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Jordam

A última coisa que me lembro era está em casa, deitado no sofá e assistindo televisão e comendo meu delicioso  sanduíche, o sabor do queijo derretido com o presunto é realmente de outro mundo, depois disso só fragmentos de algo me puxando para um portal.

Estou no ar com um paraquedas aberto não sei como fui para aqui, mas tento me manter calmo

Olho em volta para entender onde estou, vejo pessoas assim como eu, pairando no ar com uma expressão confusa.

Decido olhar para baixo e reparo numa cidade muito grande, parece que saiu de um jogo, casas que nunca vi, com formas e estruturas diferentes e com lajes interligadas numa na outra, algumas com ruas separando elas.

Por mais que eu não tenha viajado muito na minha vida, essa é a primeira vez que vejo uma cidade assim.

Depois de um tempo, percebo que estou com uma mochila nas costas e vestindo um uniforme que parece ser de militar, não faço ideia de como vim para aqui e o por que de estar vestido desse jeito.

Reparo que algumas pessoas estão descendo, chegando nas lajes das casas. Bom isso me da um impulso de descer também. preciono o botaques do paraquedas para me levar a uma  dessas lajes.

Ao aterrissar na laje, me deparo com  mesas e cadeiras de madeira em volta, quatro baús com cores avermelhados  na lateral e mais longe há um telhado pequeno cobrindo metade da outra laje.

Ao meu lado a pequenos bancos em volta de uma mesa rendoda, o chão de tabua com espressura boa e firme, com cor de carvalho, e uma linha horizontal no meio, entre a casa e outra, dando impressão da separação das lajes

Reparo em algumas armas e munições  espalhado por cada canto e um barulho irritando saindo dos baús, como um toque de celular.

Retiro todo o equipamento do paraquedas, e vou olhar o baú para  verificar do por que uma música irritante está saindo dele, não sei como vou abrir isso, mas ainda assim vou em direção ao mesmo, e ao aproximar a minha mão no bau, a tampa abre do nada, me dando um susto e fazendo com que eu caia de bunda no chão.

Me levando e reparo que hávia coisas lá dentro, só que agora estão do lado de fora, parece itens de jogos, uma arma que reconheço como uma M4, um objeto retângular escrito " ataque aéreo " , munições e um colete.

Olho em volto e vejo outras pessoas mexendo também nos baús da laje em que pousou, os baús parecem iguais a esse que acabei de abrir.

Do outro lado da rua, em cima da laje  reparo um cara grande e careca, com uma cicatriz no olho esquerdo  atravessando ate o lado direito do rosto, e com uma vestimenta parecida com a minha, porém com coleta de couro e com uma sinper em suas mãos.

Olá, tudo bem ?- aceno, tentando parecer simpático. Mas ele me ignorar.

Ficamos alguns minutos se encarando, não gostei dele assim que o vi, e não vou dar para trás com essse cara, até que ele se agacha ajeitando à sniper e logo em sequida, mira em minha direção

O QUE ESTÁ FAZENDO? - grito. Sinto meu coração acelerar. Ele está querendo me matar? Por mais que não tenha me dado uma boa impressão a primeira vista, isso já é demais.

E antes de que eu possa fazer qualquer coisa para me defender,ouço um disparo.

Número 1°Onde histórias criam vida. Descubra agora