primeiro dia - parte II

28 6 36
                                    

Me viro no banco para olhar o homem com uma expressão cansada nos olhos, ele aparentemente está na casa dos 40 anos, tem uma barba volumosa e esta vestindo um agasalho preto grande e veludo, e por dentro uma camisa de algodão branca, na parte de baixo está usando um jeans militar com um cortuno.

Ao seu lado,uma menina de cabelos longos e pretos, com uma expressão melhor do que a do velho. Está vestindo um agasalho rosa fechado, um jeans azulado e botas militares, que parecem muito grande para ela.

-Me responde, o que está fazendo aqui?-perguntou o homem com um desconforto na voz ao perceber que estou analisando os dois.

-Eu não sei- digo de forma sincera - estava no céu quando acordei e agora estou aqui.

-começou- disse com uma voz indignada ao olhar à menina.

-começou o que?- pergunto confuso.

-A proxima etapa-  disse ao sentar no banco que está na minha frente, ainda apontando á arma  em minha direção.

Reparando na  minha expressão confusa, ele continua.

-Eu estou sobrevivêndo aqui já fazem 20 anos- com uma voz cansada- não sei como funciona esse sistema, mas desde que cheguei nessa cidade, observei um certo tipo de padrão,não sei  como ou quando, mas de forma aleatória, pessoas surgem no céu, como você e todos que já estão aqui, assim que acontece isso, nos ganhamos uma vida extra, pois temos três vidas após esse " surgimento no céu ", é o que chamamos.

- então todos que apareceram no céu tem três vidas extra?- pergunto com uma expressão de supresa.

Descobri isso, foi um baita de um choque, agora tudo faz sentido, o tiro, a minha morte, acorda caindo do céu novamente e sobre tudo o corpo!

-Foi o que eu disse, todos que aparecem no céu na primeira vez tem três vidas extras, obvio que quando morre, você a perde e então por fim, morrer de vez-respondeu o homem, que ainda não sei o nome.

-Você já morreu alguma vez?- perguntou a menina com as sobrancelhas arqueadas, dando a entender que já sabe da resposta.

- Assim que cheguei, eu morrir para um cara.. e agora estou aqui-falei tentando entender como essa menina teve a impressão que já morrir-falando nisso, meu outro corpo está la fora, como isso é possivel?

-Não sei, no entanto sei que a vida que você tem agora é uma vida extra, aquela vida que você tinha, está la  deitado no chão- disse á menina indo em direção  ao velho e baixando a sniper.

- A proprosito, meu nome é klaus e essa pequena se chama lupita- disse ao baixar a arma, dando a impressão que não me veem mais como inimigo.

-Prazer- estendo a mão e sou recebido com um aperto.

-É melhor você guarda essas coisas- kluas aponta para mesa-sempre ache um lugar seguro para fazer esse tipo de organização.

Confirmo com a cabeça e me viro para por de volta os pertence na mochila, ao mesmo tempo ouvimos vozes do outro lado da porta, reparo que kluas reage rapidamente atirando na porta, deixando varios furos.

-Desce lupita- diz klaus com uma voz alterada-você vem jordam?

Antes que eu respondesse, somos supreendidos por tiros do lado de fora, atravessando á porta.

-VÃO MORRER SEUS FILHOS DA PUTAS- uma voz grossa ecoa do lado de fora. Em resposta klaus começa atira novamente e gesticula com a mão para eu acampanha-lo. Rapidamente Pego todas as coisa e jogo dentro da  mochila. A porta ja está com varios buracos, quase dando visão do lado de fora. Descemos a escada e sigo rapidamente o klaus para dentro de um quarto onde há uma mulher que parece que saiu de uma capa de revista,com cabelos longos e pretos, vestindo uma camisa rosa com um  jaqueta preta de couro que aparentemente é do mesmo grupo deles.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 22, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Número 1°Onde histórias criam vida. Descubra agora