Destino Final • Paris [+18]

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🌷 𓂃 conteúdo adulto.

— Desculpe... eu... - as palavras lhe fugiram por alguns instantes e ele se encostou novamente na banheira, liberando meu corpo.

Subitamente nosso encaixe se desfez e eu me afastei até o outro lado, calado, o idol renovou toda a água como se levasse nosso ato consumado junto. A torre ao nosso lado agora piscava sem parar em um conglomerado de luzes chamando nossa atenção.

Então, era isso?

Agora sem o domínio do desejo do corpo minha mente tinha voltado a funcionar cheia de questionamentos: era isso, então? Por quê ele tinha resistido tanto? Por quê tínhamos sofrido tanto até chegar ali?

Taehyung levantou primeiro, indo direto para o chuveiro, eu, perdida no quê fazer a seguir, mergulhei de olhos abertos ainda meio duvidosa se tudo tinha corrido bem.

Tinha eu feito algo errado? Tinha ele? Nós dois? Éramos feitos apenas para o prazer do sadomasoquismo um com o outro, sem os jogos, sem a dor, não funcionáriamos?

Quando me encaminhei ao quarto, vestida em meu próprio roupão, ele observava a torre ao longe comendo um croissant. A suíte exorbitantemente grande tinha a maior cama que eu já tinha visto, uma mesa de jantar à esquerda e o closet cheio de roupas novas que levava ao banheiro. Ele me ofereceu um pedaço e eu mordi, espalhando um pouco as migalhas pelo chão.

— Desastrada... - comentou sorrido.

— Qual nosso problema? - questionei.

— Como assim? - ele comeu todo o resto de uma vez e deu um gole no copo de suco de laranja.

— Demoramos uma eternidade para chegar aqui... e não parece certo... eu fiz algo...?

— Aqui, vem cá... - ele soltou o copo de suco e me envolveu com os dois braços, levando-me até a janela.

O idol abriu a pequena fresta e o vento gelado me fez dar um passo para trás. Nós estávamos no último andar no hotel mais próximo do monumento, a cidade luz brilhava sem parar, as pessoas andavam despreocupadas, o barulho era caótico, de buzinas, restaurantes, música, ambulâncias, motores de barcos percorrendo o famoso rio Sena.

Ele me envolveu por trás, empurrando meu corpo até a sacada rente à janela. O beijo suave em minha clavícula me fez relaxar, e a sensação de medo desapareceu.

— Machuquei você? - questionou ainda subindo com a boca delicada até o meu pescoço pelo lado direito.

— Não... - murmurei, quase fechando os olhos.

— Você sentiu prazer? - questionou mais uma vez, mas a mão direita acariciou minha perna por baixo do roupão, já me provocando.

— Sim... - engoli em seco, o vento gelado se misturou com o quente da sua mão bem perto da minha região íntima.

— Eu sou o que você quer ou não? - ele parou com as carícias aguardando a resposta.

— Óbvio que é. - me apressei em responder.

— Então... foi perfeito, você me ensinou que não posso controlar tudo e que mesmo perdendo esse controle... pode ser bom. - a voz grave tão próxima do meu ouvido me fez cócegas e arrepiou minha nuca. — Se você ficou insegura por um segundo que seja, não era o que eu queria... eu só achei que podia ter te dado mais... prazer.

Por todos os lugares [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora