Acidentalmente agente -Minsung-

Querem me matar?!

Sou Han Jisung, uma pessoa normal, vivendo sua vida normal...

Então por que tem pessoas me perseguindo com armas???

Viro novamente em uma rua qualquer que encontro e corro com a maior velocidade que minhas pernas permitem tentando desviar das balas. Não sei o que aconteceu mas tem pessoas armadas me perseguindo e eu fiz a coisa mais lógica, correr.

Quando chego em um cruzamento minha pernas falham, já não sei pra onde ir e estou cansado, respiro fundo tentando aceitar que minha vida não vai ser tão longa quando de repente sou puxado por alguém que não conheço. Ele segura em meu braço e continua correndo enquanto me puxa, não tenho fôlego pra falar enquanto corro então apenas deixo ele me guiar. Depois de termos corrido uma certa distância o estranho me puxa para nos escondermos em um armazém abandonado, aproveito para descansar um pouco.

- Quem é... - Tento falar mas sou interrompido.

- Você deveria se preocupar mais com a pessoa que está te perseguindo - O homem, que percebo agora que é muito bonito mesmo estando com uma máscara, diz.

- E você sabe quem ele é?

- Sei.

- Quem é então?

- Você não tem que saber.

- Mas você que diss... - Me interrompe de novo, ele realmente não é normal.

- Tanto faz, o que você tem que saber agora é que aquele cara quer te matar e eu te proteger, por que? Porque é meio que minha culpa, mas isso não interessa agora também. E você tem que escolher, qual cara armado você prefere, o que tá apontando a arma pra você ou a que vai te proteger com ela? - Ele explica rapidamente esperando minha resposta.

- Peraí, se você tem uma arma por que corremos? Você podia ter atirado nele.

- Não tenho permissão para mata-lo.

- E quem falou em matar? Atirar não é a mesma coisa que matar.

- Okay, essa não é a reação que eu esperava de alguém perto de pessoas armadas, mas foco, você vai vir comigo?

- Se com você eu fico vivo então sim.

- Ótimo!

Assim que ele falou isso o homem de antes nos encontrou, então o desconhecido que está comigo apontou a arma pra ele e atirou acertando a perna, depois pegando minha mão e me puxando para sairmos dali.
Enquanto corríamos o estranho que me protege parou mais algumas vezes para atirar no cara até que ninguém mais estava nos perseguindo. Quando parecia que não viria mais pessoas atrás de nós ele me disse que nos iríamos a um lugar seguro.