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— Jeongin! Onde você se meteu? Se o supervisor descobrir que você sumiu, ele me mata! — dizia Jisung, puxando a orelha do Yang.

— Minho socorro... — murmurou em tom choroso, pedindo ajuda.

— Calma, Hannie... não é pra tanto — Minho tentou acalmar o namorado, tocando em seu ombro.

— Por acaso você já viu o Chan com raiva? — esbravejou.

— Eu já disse que me perdi e pedi desculpas... solta minha orelha, Sung. — implorou, tentando se libertar do aperto.

— Jisung! Vem dar uma olhada nisso! — exclamou Seungmin, o outro perito criminal, que estava perto do corpo, um pouco afastado do grupo.

— Jisung! Vem dar uma olhada nisso! — gritou Seungmin, o outro perito criminal, que estava um pouco afastado do grupo, próximo ao corpo.

O grupo se aproximou do cadáver, e Jisung soltou a orelha de Jeongin, dirigindo-se rapidamente até onde Seungmin estava. Eles estavam no jardim da mansão, afastados da agitação dos demais, os Hwangs haviam lhes dado privacidade para conduzirem a investigação. Seungmin estava próximo a uma das janelas da casa, analisando a cena atentamente.

O corpo do segurança apresentava marcas de garras profundas no pescoço, rosto e punhos, além de evidências do impacto de ter sido arremessado de um dos andares da mansão.

— Garras? — murmurou Minho, aproximando-se do corpo e observando as feridas com atenção.

— E elas não são humanas. — disse Seungmin, franzindo o cenho enquanto analisava cuidadosamente as marcas no pescoço, rosto e punhos da vítima.

— Como não são humanas? — questionou Jisung, perplexo.

— As marcas são muito grandes e profundas para terem sido causadas por mãos humanas. Parecem mais com garras de algum animal selvagem, mas ao mesmo tempo, essas marcas não se assemelham a nada que eu já tenha visto em casos anteriores. É estranho... — esclareceu Seungmin, ainda examinando as feridas.

— Já olharam nas câmeras da casa para ver se achavam algo? — sugeriu Minho.

— As câmeras não estavam funcionando na hora do crime. Parece que o assassino planejou tudo muito bem para evitar ser registrado pelas câmeras de segurança — respondeu Seungmin, balançando a cabeça em desânimo.

— Algum sinal de luta? — perguntou Jisung, examinando o corpo no chão.

— Aparentemente nenhum, mas só a perícia para dizer isso com mais certeza — respondeu Seungmin, levantando-se e esticando as costas.

— Já viram a sala onde aconteceu o crime? — indagou Minho.

— Sim, não tinha nada. Nenhuma pista, nenhuma evidência — respondeu Seungmin, desanimado.

— Hey, Seungmin! — Minho tirou o brinco que estava guardado — Achamos isso onde aconteceu o roubo, acho que é melhor mandar para a perícia também.

Seungmin pegou o brinco com cuidado, examinando-o atentamente.

— É uma boa ideia. Vamos enviar ele para a análise junto com as outras evidências. Quanto mais informações tivermos, melhor.

— Huh, e tinha alguma coisa onde o outro segurança foi sequestrado? — perguntou Jeongin.

— Só aquela maldita pena de cisne negra — suspirou Seungmin, cansado.

— Esse caso só se complica... — reclamou Jisung, frustrado.

Minho dirigiu seu olhar sério para Seungmin.

Black Swan || HyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora